KPMG

Sou diretora do Departamento de Tax Innovation da KPMG em Portugal. Durante mais de 20 anos, trabalhei em consultoria fiscal – em impostos indirectos – e recentemente abracei este desafio do Tax Innovation, que junta duas realidades que são muito diferentes – a fiscalidade e a tecnologia – mas que claramente têm que começar a andar lado a lado.


Para os nossos clientes tentamos fazer uma disrupção da função fiscal. Olhar para os dados fiscais, tentar identificar divergências, tentar identificar oportunidades.


Por exemplo, recentemente fizemos um projeto onde poupámos cerca de 900 horas anuais. Isto é extremamente gratificante.


No âmbito tecnológico, a Autoridade Tributária e Aduaneira em Portugal tem tido um percurso verdadeiramente invejável. Inclusivamente a Autoridade Tributária tem feito enormes avanços: recebe cerca de 9 milhões de faturas por dia e está a pensar em produzir inteligência artificial na resposta aos pedidos de informação vinculativa.


Qual é então o desafio para as empresas? Bem, no fundo, em primeiro lugar é cumprir uma obrigação que é fiscal, mas que tem impacto nos sistemas informáticos.


Mas mais do que isso, eu acho que as empresas têm que começar a aproveitar os dados que enviam à Autoridade Tributária em seu próprio benefício. Têm que aproveitar o arquivo digital. Têm que aproveitar a disrupção que existe ao nível de inteligência artificial para fazer análise de transações. Têm que aproveitar os aceleradores, principalmente de tarefas repetitivas.


No Tax Innovation temos trabalhado essencialmente com ferramentas de low-code, porque nos trazem maior flexibilidade, são muito rápidas em implementação e também têm um nível de estabilidade muito significativo. E, claro, temos uma parceria com a Microsoft que tem que ser muito valorizada.

"No Tax Innovation compreendemos a especificidade da tecnologia, mas principalmente da fiscalidade."

Ana Roldão
Ana Roldão

Em termos da confiança, eu acho que a confiança no nosso trabalho vem também da multidisciplinaridade entre a fiscalidade e a tecnologia.


No âmbito da fiscalidade, nós pensamos em fiscalidade. Nós percebemos as especificidades dos impostos. E isso é muito valorizado.


Nós não trabalhamos só para as pessoas. Nós trabalhamos com as pessoas. Nós estamos lado a lado com os nossos colegas para quem estamos a desenvolver o trabalho. E isso é extremamente gratificante.


Inclusivamente, hoje em dia são eles que nos desafiam, que dizem “Ana, será que não há uma forma diferente de fazer isto? Será que não há uma forma mais rápida de fazer isto?” E isso é extremamente importante.


E relativamente aos clientes é o mesmo. Nós somos parceiros. Nós compreendemos a especificidade do negócio. Nós compreendemos a especificidade da tecnologia, mas principalmente da fiscalidade.


O que eu mais gosto na KPMG é claramente trabalhar em equipa. Nós trabalhamos com elas lado a lado. Vejamos o Tax Innovation: é uma equipa jovem, uma equipa dinâmica. Todos os dias me desafiam. Todos os dias querem fazer coisas diferentes, querem utilizar novas tecnologias. Somos todos diferentes, mas nós respeitamo-nos nessas diferenças. Complementamo-nos nessas diferenças. E isso é fantástico e honestamente é algo que eu estou a adorar fazer.


Em todos os meus anos de experiência na KPMG – seja nos impostos indiretos, seja na minha experiência internacional, ou seja no Tax Innovation – houve um valor que sempre se destacou: Together. For Better. Together: todos juntos em equipa. For Better: para nós, mas também para os nossos clientes.

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