KPMG

Eu sou Manager na KPMG, no Departamento Technology Consulting, na área de automação de processos.

"Os próprios utilizadores de negócio podem fazer digitalização e automação dos pequenos processos que tipicamente existem nas suas organizações."

Tânia Leitão
Tânia Leitão

A área de negócio da tecnologia é uma área muito versátil que está sempre em atualização e é muito desafiante, entusiasmante, trabalhar nela.


Não é só a tecnologia em si que evolui, mas sim o próprio negócio, que ao longo dos anos tem vindo a evoluir, aparecendo novos problemas, novas situações a resolver e acaba por ser um processo muito desafiante de trabalhar nesta área.


Outra coisa que me entusiasma é trabalhar numa área em que eu vejo realmente que o meu trabalho traz valor. Ou seja, se eu implementar uma nova aplicação de Home Banking para um determinado cliente – eu trabalho na área da banca – eu vou ver que a funcionalidade que implementei irá estar disponível para o público final e eu vou ter a satisfação de ver o meu trabalho ser usado pelos clientes finais.


Na minha opinião, uma ideia chave para mudar a transformação digital de uma organização é passar o controlo de digitalização de processo para os utilizadores de negócio.


Ou seja, os próprios utilizadores de negócio podem fazer digitalização e automação dos pequenos processos que tipicamente existem nas suas organizações.


E quem melhor do que o utilizador de negócio para perceber como é que deve ser o processo, como é que ele deve escalar, como é que ele deve ser configurável, quais é que devem ser os limites para que aquele processo seja concluído com sucesso.


Eu tive o privilégio de trabalhar num desses processos de implementação desta solução no cliente final, em que começámos por fazer a descoberta dos processos típicos de uma organização, ou seja, o processo de férias, pequenos processos de crédito, processos de criação de expense reports, por aí fora e foram selecionados 20 processos candidatos.


Desses 20 processos candidatos foi feita a formação às pessoas do cliente – sejam técnicas ou de negócio – que depois iriam ficar a dar o suporte à aplicação em si e entregámos o projeto. E passado um ano voltámos ao cliente e detetámos que o cliente, autonomamente, começou a construir processos por si e dos 20 processos aumentámos para 60.


A organização em si mudou a forma de trabalhar – porque trabalhava muito à base do papel e do telemóvel, do Teams, e começou a trabalhar muito com base nesta ferramenta.


O que eu mais gosto no meu trabalho é o dia a dia do desafio. Não há um dia aborrecido na KPMG. Todos os dias acontecem coisas novas. Todos os dias temos de trabalhar com equipas diferentes, equipas que trabalham de maneira diferente, com culturas diferentes e no meu caso trabalho muito com equipas estrangeiras – como é a KPMG Angola – e temos de lidar com estas realidades todas.


As pessoas que trabalham na KPMG no dia a dia são pessoas com um espírito de interajuda muito grande e as pessoas acabam por criar laços não só de trabalho.

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