A sustentabilidade das empresas, das pessoas e do planeta é uma preocupação prioritária em todo o mundo. Cada vez mais, os clientes e os governos desafiam as organizações a preocuparem-se com o impacto que têm no mundo que as rodeia. Contribuir para a sustentabilidade das pessoas e do planeta está a tornar-se rapidamente uma licença social para operar. Felizmente, para muitas empresas familiares, a busca pela sustentabilidade é já um caminho bem conhecido. Além disso, os potenciais benefícios das empresas sustentáveis são por demais evidentes...
Acreditamos que as experiências e os progressos alcançados pelas empresas familiares no caminho da sustentabilidade podem ser instrutivos e inspiradores para outros líderes. Neste contexto, a KPMG Private Enterprise e o STEP Project Global Consortium associaram-se para analisar mais de perto os caminhos de sustentabilidade seguidos pelas empresas familiares. Ouvimos as suas histórias e aprendemos com as suas experiências numa série de entrevistas e debates de grupo com líderes de empresas familiares de todo o mundo. Depois, complementámos os seus insights práticos com uma análise detalhada dos dados relativos ao desempenho em termos de sustentabilidade obtidos no nosso anterior inquérito internacional a 2 439 líderes de empresas familiares retratados no relatório global sobre empresas familiares "O poder regenerativo das empresas familiares".
A sustentabilidade é um imperativo empresarial
O capitalismo dos stakeholders está a crescer
Torna-se cada vez mais evidente que nenhuma empresa pode prosperar – ou mesmo sobreviver – se não cuidar do bem-estar das pessoas e do planeta.
A sustentabilidade visa criar valor partilhado. É precisamente essa a base sólida em que muitas empresas familiares estão alicerçadas. A criação de valor partilhado para todos os stakeholders faz parte do seu ADN. Graças a estas empresas, o conceito de stakeholder value tem vindo a ganhar crescente importância – para os clientes, os empregados, as comunidades, o ambiente e a sociedade em geral.
A sustentabilidade passou a ser mais um imperativo empresarial não só para gerar crescimento e prosperidade a longo prazo como também para ganhar vantagens competitivas. As empresas que não conseguirem adaptar-se poderão ter dificuldades em competir num mundo novo e hipocarbónico.
Para muitas empresas familiares, a busca pela sustentabilidade é já um caminho bem conhecido. Além de estar enraizada nos valores das famílias e nos seus modelos de negócio, representa uma parte importante do legado familiar, já que é suposto cada geração transmitir à seguinte mais do que aquilo que recebeu. Esta é uma das razões que nos levam a crer que as empresas familiares podem liderar o caminho da sustentabilidade que as outras deverão seguir.
Oito fatores essenciais para melhorar a sustentabilidade da sua empresa
Os dirigentes de empresas familiares que contribuíram para este relatório revelaram oito fatores essenciais que as suas famílias utilizam para melhorar o seu desempenho em termos de sustentabilidade.
Clique abaixo para descobrir esses fatores.
Os líderes de empresas familiares destacam três objetivos interligados
Conheça as histórias exclusivas de líderes de empresas familiares
Saiba mais sobre alguns dos líderes de empresas familiares que contribuíram para este relatório e sobre os percursos de sustentabilidade das suas empresas.
Entrevistas com empresas familiares
Entrevistas com empresas familiares
Fazer o que é certo para as gerações vindouras
O caminho da sustentabilidade não é fácil nem rápido de percorrer. Requer tempo e pessoas capazes de apoiar, explicar e promover as iniciativas e eventuais mudanças, bem como o apoio da família proprietária, do conselho de administração e da equipa de liderança.
Muitos têm começado por envolver membros da família de todas as gerações – bem como membros independentes do conselho de administração – na definição das medidas práticas que podem ser adotadas para integrar a sustentabilidade em todos os domínios da estratégia empresarial, de modo a gerar um impacto significativo e duradouro.
