A descarbonização traz diferentes desafios e oportunidades para as empresas de telecomunicações. Em um mundo cada vez mais digital e conectado, com demanda crescente por serviços 5G e a necessidade de manter infraestruturas de rede existentes, as operadoras sofrem pressão para reduzir suas pegadas de carbono.
A descarbonização é essencial, mas não é uma tarefa simples para as empresas de telecomunicações. Isso ocorre porque a expansão das redes 5G requer mais energia, tornando imperativo encontrar soluções menos carbono intensivas.
Para revelar estes dados e outros insights sobre o tema, a KPMG desenvolveu a publicação Empresas de Telecomunicações e Descarbonização. Eletrificação de frotas e aquisição de energia de fontes renováveis também são etapas cruciais para a descarbonização, mas não bastam; modelos econômicos circulares e cadeias de valor sustentáveis são igualmente vitais, pois as emissões de carbono estão associadas às várias etapas da cadeia de valor.
A implementação do 5G, por sua vez, é iminente, mas ela traz consigo uma expectativa de aumento no consumo de energia. No Brasil, o 5G já está presente em 184 municípios. Essa expansão requer uma estratégia cuidadosa para equilibrar a demanda de energia com a eficiência operacional.
Na busca pela descarbonização, a tecnologia tende a desempenhar um papel importantíssimo. Os chamados “gêmeos digitais” permitem uma representação virtual precisa da infraestrutura de rede, possibilitando simulações e testes que reduzem a pegada de carbono em comparação com as redes reais.
Além disso, a Internet das Coisas (IoT) viabiliza o monitoramento de parâmetros ambientais e operacionais, ajudando as operadoras a resolver questões de sustentabilidade. Dispositivos de IoT também podem monitorar as diretrizes de segurança, como a detecção de danos físicos ou a intrusão não autorizada.
No Brasil, houve uma transição cuidadosa para o 5G, considerando as diferenças regionais e a densidade populacional. Essa transição envolve a expansão das estações radiobase (ERBs) e promete uma conectividade sem precedentes no País.
O 5G promete avanços significativos em tecnologias como Big Data, IoT, IA e realidade aumentada, mas o desligamento das redes 2G e 3G não pode acontecer abruptamente. Essa medida requer uma abordagem gradual e inclusiva. Nesse sentido, a governança desempenha papel crucial na descarbonização.
É importante destacar que a estratégia de descarbonização deve ser integrada em toda a organização, com metas claras e monitoramento rigoroso. A internalização do preço do carbono pode incentivar práticas sustentáveis e identificar oportunidades de baixo carbono.
As empresas de telecomunicações podem desempenhar um papel fundamental na transição para uma economia de baixo carbono. Isso envolve avaliar modelos de negócios, estabelecer parcerias sustentáveis e definir metas ambiciosas que desafiem os modelos existentes.
Ou seja: a descarbonização é uma jornada complexa, mas essencial, para as empresas de telecomunicações. O 5G oferece oportunidades de inovação e crescimento, mas exige um compromisso firme com a sustentabilidade.
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