Grupo Sousa

   

A KPMG tem o prazer de trabalhar lado a lado com stakeholders que apostam num futuro promissor.

A jornada ESG do Grupo Sousa tem sido desafiante. A KPMG tem apoiado o seu processo na redução da sua pegada ecológica. Várias são as fases em que trabalhamos conjuntamente, desde metodologia true value, reportes até à dupla materialidade.

Obrigado Grupo Sousa!

Falámos com a Ana Paula Ricardo, Member of the Board of Directors & CCO na Grupo Sousa, Investimentos SGPS, Lda, que destacou a jornada ESG que a empresa tem adotado, com o apoio da KPMG

   

Leia aqui o testemunho:

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1.

Como surgiu o projeto de elaborarem uma estratégia de sustentabilidade a longo prazo envolvendo todas as áreas de atuação do Grupo?

Desde sempre o Grupo tem tido uma participação ativa com a adoção de medidas de promoção do bem-estar das suas pessoas, apoio e investimento nas comunidades onde está presente e na redução da sua pegada ecológica. É nesse sentido que o projeto surge de forma natural, quer pelos princípios de sustentabilidade que o Grupo já defende e adota, quer pelo facto de o Grupo ser uma referência nas regiões onde opera e nas quais pretende deixar uma marca positiva. As solicitações dos seus parceiros, que também estão nesta jornada, aliadas à necessidade de dar resposta aos requisitos e standards europeus imprimiu ao processo uma maior dinâmica e ritmo na concretização da definição de uma estratégia a médio e longo prazo que envolva todas áreas de atuação do Grupo.

2.

Durante esse processo, elaboraram um exercício que teve por base a metodologia true value da KPMG. De que forma é que esse exercício de determinação do contributo do Grupo Sousa para a sociedade (IP&L) alterou a forma como pensam o Grupo e influencia a tomada de decisão?

Pela importância que o Grupo atribui a esta temática, desde 2018 iniciou o exercício de determinação do seu contributo para a sociedade. Este exercício ajudou o Grupo a materializar a quantificação do impacto que as suas operações provocam nas regiões onde opera, seja social, económica ou ambientalmente. O Grupo acredita que a consciência do verdadeiro valor não se limita ao que produz como resultado financeiro no exercício económico, mas estende-se ao contributo nas várias dimensões e à forma como as decisões de gestão, as atividades operacionais, os programas de apoio às pessoas, a devolução de recursos às comunidades ou o impacto ambiental afetam o valor presente. O Grupo acredita que, cada vez mais, a análise à forma como aloca os seus recursos para atingir os seus objetivos, não pode ser efetuada apenas com os tradicionais métodos de reporte financeiro, sendo necessária uma abordagem consistente de mensuração, que abranja impactos económicos, mas também os impactos ambientais e sociais para todos os stakeholders e para a comunidade em geral. Assim, desde 2018, a adoção desta metodologia, passou a contribuir para a tomada de decisões nomeadamente ao nível da priorização de medidas e planos de ação e, consequentemente, em resposta à questão anterior, à definição e monitorização de uma estratégia.

Grupo Sousa

3.

O reporte é, sem dúvida, um dos desafios do momento. Como estão a integrar a dupla materialidade nos vossos processos por forma a torná-la numa ferramenta de alavancagem da vossa estratégia?

Neste momento, o Grupo está em fase de conclusão da elaboração da dupla materialidade, que se tem vindo a traduzir num enorme desafio. Até ao momento, o Grupo não tinha ainda equacionado cada um dos tópicos que integram a determinação da dupla materialidade de forma tão integrada, tanto ao nível dos impactos, como dos riscos e oportunidades. Tem sido, essencialmente, um exercício de introspeção que, naturalmente, terá que ser aperfeiçoado e revisto, ano após ano. Este exercício tem obrigado o Grupo a repensar e a nortear a sua estratégia, o plano de ação e as medidas que implementa, face aos temas identificados como materialmente relevantes e impactantes, por forma a que os seus esforços se foquem e concentrem nos tópicos que são verdadeiramente materiais para si e para a sociedade em geral. Apesar de ser um dos desafios do momento e uma atividade exigente, sobre a qual recaem muitas incertezas, tanto pela sua complexidade como pelo facto de ser muito recente, o reporte é apenas a “ponta do iceberg” e o resultado de um processo intenso de mapeamento de riscos, oportunidades e impactos positivos e negativos.

4.

Qual foi o contributo da KPMG ao longo de todo este processo?

A colaboração da KPMG nesta área teve início em 2018 com o desafio que colocaram ao Grupo em determinar o seu contributo para a sociedade, sendo que desde então têm acompanhado e apoiado no processo de “profissionalização” do reporte consolidado. Os maiores contributos que a KPMG tem dado durante este período tem sido a capacidade de desafiar constantemente o Grupo, sobretudo no âmbito do pensamento estratégico, de apoiar na identificação das melhores práticas a seguir e implementar e a capacidade de simplificar e transmitir essa visão simplificada sobre as temáticas que, numa primeira vista e abordagem, parecem de difícil compreensão. Adicionalmente, o conhecimento da KPMG em relação ao Grupo e ao seu percurso, aliado ao retorno técnico e competências nesta área, tem sido uma mais valia no processo e o Grupo acredita que tem sido uma relação de mútua e constante aprendizagem.

O conhecimento da KPMG em relação ao Grupo e ao seu percurso, aliado ao retorno técnico e competências nesta área, tem sido uma mais valia no processo e o Grupo acredita que tem sido uma relação de mútua e constante aprendizagem.


Ana Paula Ricardo
Member of the Board of Directors & CCO
Grupo Sousa, Investimentos SGPS, Lda