Nos últimos anos, as empresas fizeram progressos significativos na identificação dos riscos e oportunidades relacionados com a forma como a sustentabilidade é considerada na estratégia de uma empresa. No entanto, em muitos casos, a concretização destas oportunidades ou riscos está fora do ciclo normal de planeamento empresarial. Por conseguinte, o incentivo a um comportamento orientado para a sustentabilidade é um elemento-chave de um modelo de governação global que apoie a tomada de decisões no dia a dia.
O rumo estratégico de uma empresa é definido pela sua equipa de gestão, mas são estes gestores que devem ajudar a garantir que este rumo é respeitado nas suas decisões diárias. Uma forma eficaz de os incentivar a manter o rumo certo é integrar os objetivos de sustentabilidade da empresa na sua remuneração, à semelhança de outros objetivos estratégicos.
Consequentemente, a ligação entre as prioridades estratégicas e a estrutura fundamental de governance de uma empresa continua a ser um aspeto da maior importância para as partes interessadas, em particular para os investidores. A remuneração é um pilar estratégico de um modelo de governação sólido.
Por este motivo, o sistema de remuneração do conselho de administração é um fator chave para os accionistas de uma empresa no que respeita ao seu governance.
Numa visão geral sobre 375 empresas de 15 países, observamos que 78% já fazem um balanço da integração de critérios de sustentabilidade na remuneração dos membros do conselho de administração.
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