A busca por mais diversidade, avanço nas pautas relacionadas ao ESG e o fortalecimento das práticas de governança, riscos e compliance (GRC) são aspectos que se destacam no recorte setorial de Bancos e Seguradoras, elaborado a partir da 17ª edição do estudo A Governança Corporativa e o Mercado de Capitais.

Realizado pelo ACI Institute e o Board Leadership Center da KPMG no Brasil, o estudo completo se baseia nos Formulários de Referência das empresas abertas brasileiras.

Na edição mais recente, foram analisadas 293 companhias, o que representa 100% daquelas que integram os segmentos diferenciados da B3 (Novo Mercado, Nível 2 e Nível 1) e as 50 empresas com o maior faturamento do segmento Básico.

As informações consolidadas, bem como detalhes da coleta de dados e análises realizadas, podem ser acessadas aqui.

Já a análise focada no setor financeiro, especificamente em bancos, seguradoras e atividades similares, considerou informações de 29 organizações. As empresas foram selecionadas com base em critérios específicos:

  • Todas as empresas do setor financeiro que se enquadram na descrição de Bancos e Seguradoras, listadas nos segmentos diferenciados de governança da B3: Novo Mercado, Nível 1 e Nível 2; e
  • Empresas do setor financeiro com receitas líquidas entre as 50 maiores do segmento Básico, excluindo as companhias da categoria B e aquelas que não divulgaram dados sobre a receita de 2020 nos formulários de referência ou nas demonstrações financeiras.

Esse recorte é relevante devido à representatividade e à importância desse setor na adoção das boas práticas de governança corporativa, seja por aspectos legais e regulatórios, seja para atender às expectativas de seus stakeholders.

Entre os aspectos que se destacam nessa análise, incluem-se:

  • Maior diversidade no conselho de administração: 72% das empresas abertas brasileiras do setor financeiro possuem ao menos uma mulher ocupando um assento no conselho (15,7% é o total de conselheiras no setor);
  • Nos conselhos de administração do setor financeiro, 34% dos membros são independentes. Essa porcentagem é um pouco inferior aos 38% registrados na 17ª edição do estudo A Governança Corporativa e o Mercado de Capitais, com dados gerais do mercado brasileiro.
  • Maior preocupação com a avaliação do conselho de administração: 62% das companhias do setor financeiro realizam avaliação periódica e formal desse órgão, sendo que 59% avaliam individualmente seus membros.
  • Os comitês de auditoria estão presentes em 100% das empresas do setor analisado. Esse percentual é significativamente maior do que o apontado na última do estudo com dados gerais das empresas abertas brasileiras (84%), em linha com a regulação do setor financeiro.
  • A análise abrange ainda a presença de comitês de capital humano: 89,6% das empresas da amostra divulgam contar com um comitê para assessorar o conselho de administração com esse assunto.
  • Avanço nas pautas do ESG: as informações socioambientais/ESG são divulgadas por 76% das empresas do setor financeiro; 45% são asseguradas de forma independente. O Global Reporting Initiative (GRI) é o framework de relatório de sustentabilidade mais adotada pelas organizações (58%).

A Governança Corporativa e o Mercado de Capitais

Acesse o recorte setorial de bancos e seguradoras da 17ª edição do estudo na íntegra e leia mais sobre esses e outros insights.


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