No Brasil

Reflorestamento da Mata Atlântica ganha escala
Em meio ao aumento de ações de reflorestamento para sequestro de carbono, o projeto “Corredores de Vida” é o maior caso de restauro do País. Nessa nova fase, a iniciativa já recuperou 2 mil hectares de vegetação nativa com o plantio de mais de quatro milhões de árvores e, até o final do projeto, que prevê o replantio de 75 mil hectares de Mata Atlântica até 2040, gerará 30 milhões de toneladas de CO₂. O intuito é gerar créditos de carbono para financiar e dar escala ao reflorestamento.

Incentivo aos ODS
O Pacto Global da ONU no Brasil e o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) assinaram o “Acordo de Cooperação Técnica” para promover os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no País e disseminar os Dez Princípios do Pacto Global da ONU. A parceria focará em dois objetivos: implementação dos ODS e em desenvolver estratégias mais eficientes na defesa da floresta Amazônica, a partir de proteção, fiscalização e fortalecimento de atividades humanas sustentáveis.

Ampliação da eficiência energético-ambiental
As primeiras operações do programa “RenovaBio” aprovaram um financiamento de R$ 140 milhões para ampliação da eficiência energético-ambiental e da certificação dos processos produtivos de plantas de biocombustíveis localizadas no Mato Grosso e em São Paulo. O programa, além de estimular a produção de biocombustíveis e contribuir para a descarbonização do setor de transportes, trata de financiamentos que constituem um tipo de crédito financeiro alinhado aos critérios ESG, voltado a fomentar a redução de emissões de carbono com o uso de biocombustíveis.

Foco na Agenda 2030
O Fórum Ambição 2030, que celebra o primeiro ano da estratégia Ambição 2030, reuniu executivos, sociedade civil, autoridades do governo, organizações do terceiro setor e demais players em um chamado à ação da Agenda 2030. Em nota, a cofundadora da empresa parceira da iniciativa afirmou que o Fórum visou: “acelerar exponencialmente a capacidade de CEOs e outras lideranças a enfrentar os desafios das mudanças climáticas, transformando custos em investimentos; e ajudar a posicionar o Brasil como grande nação carbono positivo até 2030”.

No Mundo

Relatório do IPCC é divulgado
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) lançou o “Relatório Síntese sobre Mudança Climática 2023”, que traz à tona os danos que vêm sendo causados pelas mudanças climáticas e quais devem seguir afetando a sociedade. A solução proposta pelo IPCC é o “desenvolvimento resiliente ao clima”, que envolve a integração de medidas de adaptação a esses riscos, com ações para mitigar as emissões de GEEs. O relatório também destaca o poder dos governos para a redução das emissões por meio de financiamento público, bem como mudanças para estilos de vida sustentáveis e de baixo carbono.

Declaração em prol dos países menos desenvolvidos
A 5ª Conferência das Nações Unidas sobre os Países Menos Desenvolvidos foi concluída com uma Declaração Política que celebra o “Programa de Ação de Doha”. Para a vice-secretária geral da ONU, Amina Mohamemed, o programa representa um plano claro para recuperação, renovação e resiliência dos países vulneráveis. Para a concretização das metas, foi solicitado um aumento nos fundos do desenvolvimento em um valor de, pelo menos, US$ 500 bilhões anuais.

Novo padrão para green bonds na União Europeia
A União Europeia chegou a um acordo sobre um novo padrão para os green bonds, medida que promete elevar a regulação para a emissão desse tipo de título globalmente, além de assegurar que os projetos financiados por esse mecanismo estejam alinhados com a política do bloco para atingir suas metas climáticas e evitar o greenwashing. As empresas que quiserem emitir um título sob uma nova categoria, chamada de “European Green Bonds”, precisarão comprovar que os recursos captados serão direcionados a projetos que se alinham à chamada “taxonomia verde”.

Estados Unidos anunciam financiamento para descarbonizar o setor industrial
O governo Biden divulgou uma série de iniciativas destinadas a reduzir as emissões de gases de efeito estufa do setor industrial, incluindo o anúncio do “Programa de Demonstrações Industriais”: um financiamento de US$ 6 bilhões para acelerar projetos de descarbonização direcionados a esses segmentos. A iniciativa fornecerá até 50% do custo de projetos de descarbonização inéditos ou em estágio inicial, a fim de aumentá-los nesta década.