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Em um ambiente de incerteza global marcado pelo surgimento de novas tecnologias disruptivas como a IA generativa, se torna cada vez mais necessário que as empresas tenham estratégias rápidas e sofisticadas para a gestão de riscos.

Pensando neste cenário, a KPMG lança a quarta edição da Pesquisa da Maturidade do Processo de Gestão de Riscos no Brasil, com o objetivo de examinar a evolução percebida na área nos últimos anos e de promover insights valiosos.

Quando a gestão de riscos está integrada à cultura organizacional ela permite a criação e proteção de valor. A cultura de riscos influencia diretamente a forma como as decisões são tomadas nos diferentes níveis da empresa.

O gerenciamento de dados de riscos inclui o desenvolvimento e implantação de ferramentas de gestão de riscos, softwares, bases de dados e sistemas que tornem o processo dinâmico, ágil, interativo e alimentado com todas as informações em uma base consolidada.

Principais insights da pesquisa

  • O estudo aponta que 43% das organizações respondentes ainda não utilizam a gestão de riscos para orientar o processo de planejamento estratégico, mas houve uma pequena evolução no nível de integração da gestão de riscos ao longo das quatro pesquisas.
  • O estabelecimento da governança permanece como o menor desafio na gestão de riscos, mantendo nível de maturidade semelhante à pesquisa anterior.
  • Continua a tendência de aumento na quantidade de empresas com função específica de gestão de riscos, sendo 59% nesta edição, 41% na edição anterior de 2022 e 30% na edição de 2020.
  • Observamos uma evolução, ainda que pequena, na percepção da gestão de riscos como suporte para o alcance de objetivos estratégicos.
  • Houve uma pequena redução (6%) no número de empresas que têm políticas sobre a gestão de riscos.
  • O componente “cultura de riscos” manteve nível de maturidade semelhante à terceira edição, mas com uma redução de 3% nas empresas classificadas como “avançadas”.
  • A pesquisa aponta uma redução de 7% no número de empresas cujo executivos estão cientes dos riscos envolvidos em cada tomada de decisão.
  • O estudo revela uma redução de empresas com nível de maturidade “avançado” em questões relacionadas à existência de critérios e premissas qualitativas e quantitativas para avaliação dos riscos, bem como a análise de correlação entre os riscos.
  • Nota-se uma redução no nível de maturidade do componente “dados e tecnologia”, com o aumento de 10% no número de empresas com nível “fraco”.
  • Foi observada uma redução de 13% no número de empresas que relatam ter um plano de comunicação estruturado para o processo de gestão de riscos.
  • A frequência de comunicação dos riscos estratégicos teve um aumento de 10% para empresas que estão habituadas a realizá-la anualmente, mas uma redução na frequência de reporte quando analisadas todas as empresas participantes.

Quando comparamos o cenário atual com os dados revelados pela pesquisa anterior, houve uma pequena redução nos níveis de maturidade das empresas nos processos de gestão de riscos em 2024.

O processo ainda é percebido pelas organizações como uma atividade burocrática, dificultando o aproveitamento dos benefícios estratégicos da gestão de riscos. Muitas empresas ainda não implementaram um modelo de gestão de riscos compatível com as boas práticas do mercado.

Para avançar nesse campo, é preciso avaliar o nível de maturidade da empresa, entender as expectativas das partes interessadas, compreender o potencial dessa ferramenta de gestão e identificar áreas que devem ser aprimoradas.


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