A capacidade de identificar, prevenir, eliminar e mitigar os impactos ambientais e sociais das atividades agrícolas é crucial para garantir a produção de alimentos seguros e saudáveis. Isso faz da agricultura responsável e sustentável uma necessidade premente no panorama global contemporâneo – e torná-la rastreável é essencial.
A promoção de práticas sustentáveis e o apoio à segurança alimentar global emergem como prioridades importantes. Reconhecendo as demandas regulatórias nacionais e internacionais, a KPMG desenvolveu um programa de verificação das práticas sustentáveis nas cadeias de suprimentos de commodities agrícolas.
Respaldado pelos padrões da indústria e por princípios internacionais, como a Regulação de Desmatamento da União Europeia (EUDR), esse programa emprega tem abordagem abrangente, que inclui análises de imagens de satélite por meio do KPMG Watch e inspeções in loco.
A combinação de instrumentos de rastreabilidade permite avaliar e sugerir o adequado gerenciamento das fazendas em questões ambientais e sociais. A seguir, detalharemos alguns aspectos “cobertos” pelo Programa de Agricultura Rastreável e Responsável da KPMG.
Rastreabilidade envolve análises de imagens via satélite:
- Dados cadastrais: estado, cidade, status do Cadastro Ambiental Rural (CAR), área total do bioma, polígono do imóvel, número de módulos rurais, tipo de imóvel, situação cadastral.
- Passivos ambientais: lista de passivos ambientais nos âmbitos do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA); do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio); e da Licença de Instalação da Secretaria do Meio Ambiente (LDI SEMA).
- Área embargada, com sobreposição ou desmatamento.
- Trabalho análogo à escravidão.
- Sobreposição com áreas quilombolas, assentamentos ou terras indígenas.
- Reserva legal, vegetação nativa, área de preservação permanente (APP) e área de cultura plantada.
- Sobreposição com Unidades de Conservação (UCs).
- Licenciamento ambiental.
Inspeções in loco permitem verificar com acurácia:
- Conformidade legal.
- Direitos humanos e trabalhistas: trabalho infantil, trabalho forçado, discriminação e assédio, jornada de trabalho exaustiva, remuneração justa, proteção das relações comunitárias, direitos comunitários.
- Comunicação e diálogo com a comunidade local.
- Responsabilidade ambiental.
- Conservação de florestas e vegetação nativa.
- Gestão de resíduos.
- Uso de combustíveis fósseis.
- Gerenciamento do uso da água.
- Qualidade do solo.
- Boas práticas agrícolas.
Para atender a essa gama de responsabilidades essenciais não somente ao compliance das empresas agrícolas, mas ao cumprimento dos objetivos inerentes a um modelo agrícola sustentável, as empresas do setor necessitam:
- Estruturar um programa de Agricultura Rastreável e Responsável robusto, transparente e com elementos fundamentais de governança.
- Garantir que as condições estabelecidas com as Fazendas Parceiras de negócio sejam adequadamente seguidas.
- Definir processos de remediação para casos de não conformidades identificadas a partir das ações e posturas das Fazendas Parceiras.
Em suma, a aderência à agricultura rastreável e responsável não é apenas uma escolha ética, mas uma exigência imperativa para as empresas do setor, que devem estar comprometidas em garantir a sustentabilidade ambiental e social de suas operações, enquanto promovem a segurança alimentar global.
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