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A inovação acontece rapidamente no setor de fintechs. Com a habilidade de coletar e analisar dados dos clientes, as empresas conseguem criar produtos cada vez mais voltados às necessidades do consumidor.

Os serviços estão mais digitalizados do que nunca: pagamentos, poupanças, investimentos, todos na palma das mãos por meio de aplicativos. Isso torna a cibersegurança e a privacidade de dados uma questão importante para as empresas do setor.

O futuro das fintechs pertence àquelas organizações que conseguem utilizar os dados obtidos para coordenar suas tomadas de decisões. O estudo Financial services in a connected ecosystem, elaborado pela KPMG, demonstra a razão pela qual as empresas precisam estar cada vez mais conectadas.

A empresa conectada usa dados e tecnologia digital para desenvolver produtos inovadores, conectar consumidores e fornecedores, e oferecer a seus funcionários as ferramentas necessárias para alcançar o sucesso.

Sinais de mudança

Um número crescente de aplicativos serve como porta de entrada para serviços, abrindo o mercado financeiro para competidores não tradicionais. Essa mudança é uma ameaça em potencial para o domínio dos bancos sobre outras empresas de serviços financeiros.

Esse novo paradigma cria um aumento de demanda por proteção de dados e privacidade. As fintechs se veem obrigadas a enfrentar o desenvolvimento acelerado enquanto trabalham para manter uma cibersegurança robusta.

Para isso, as fintechs devem se tornar cada vez mais geridas por dados e adquirir insights competitivos e eficiência operacional para entrar em parcerias estratégicas.

Existem cinco principais fatores guiando a mudança nas fintechs:

1. Consumidores

Os consumidores de hoje querem velocidade, produtos personalizados e experiência de usuário intuitiva sem precisar engajar com outras pessoas a não ser que seja absolutamente necessário.

O aumento na variedade de produtos oferecidos por instituições financeiras, fintechs e empresas de tecnologia está gerando experiências cada vez mais centradas no cliente. 

2. Competição

Com serviços de financiamento digital se tornando mais comuns dia após dia, bancos tradicionais estão perdendo mercado para fintechs disruptivas, que oferecem serviços e ferramentas melhores.

Diante desse desafio, algumas fintechs têm optado pelo que tem sido chamado de “co-opetition” (cooperative competition), um tipo de competição cooperativa em que se forma uma parceria estratégica com grandes empresas de tecnologia.

3. Produtos

As fintechs estão sempre encontrando novas formas de se conectar aos clientes por meio de tecnologias inovadoras que compreendem suas necessidades.

Clientes estão em busca de produtos rápidos e convenientes, e as fintechs se veem na posição de encontrar um equilíbrio entre inovação e velocidade de produção. 

4. Tecnologia

Startups têm introduzido produtos descentralizados, construídos com tecnologias de blockchain e utilizando os princípios da Web 3.0. O resultado é um produto que garante aos usuários um maior controle sobre seus dados.

A finança descentralizada (DeFi) oferece instrumentos financeiros sem intermédio, que permite aos clientes realizar transações diretamente em uma blockchain.

5. Regulamentos

Entidades regulatórias estão cada vez mais atentas às fintechs. Áreas de atenção são registro e licenciamento, proteção ao cliente, crimes financeiros e pagamentos.

Algumas entidades reguladoras americanas têm incentivado as empresas a promover inovação responsável, especialmente quando se trata de inteligência artificial e aplicativos.

Empresas conectadas

A transformação das fintechs é muito influenciada pelas expectativas dos consumidores, que querem mais velocidade, segurança e confiança. Além disso, a influência das entidades regulatórias exige maior transparência, segurança e proteção de dados.

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