O ACI Institute, em conjunto com o Board Leadership Center da KPMG Brasil, lança a publicação “Comitê de Auditoria: prioridades para a agenda de 2024”.
Baseado em debates, discussões e depoimentos dos membros de comitês de auditoria no mundo e substancialmente no Brasil, a publicação destaca oito prioridades que devem ser endereçadas nas agendas desse ano. Dentre elas as questões relacionadas aos riscos emergentes, o complexo aspecto regulatório, a relação com os auditores independentes, a auditoria interna e o compliance e a sua conexão com a segurança cibernética, inteligência artificial, ESG e o desenvolvimento de talentos.
Um dos pontos mais relevantes é a necessidade de atender às novas regulações para divulgações climáticas e relatórios de sustentabilidade, o que torna necessário o desenvolvimento de controles internos e procedimentos de divulgação adicionais.
Temas prioritários
1. Mantenha o foco nas demonstrações financeiras
A prioridade número um dos comitês de auditoria em 2024 continua sendo o foco nas demonstrações financeiras e demais divulgações ao mercado. Os destaques são as novas exigências do Formulário de Referência (FRE) do ano de 2023.
2. Estabeleça o papel do comitê de auditoria em relação às novas regulações
O esforço da administração para atender o aumento das exigências de divulgação de informações sobre as questões climáticas e o ESG nos próximos anos deverá exigir um foco constante, tanto do COAUD, como do próprio conselho de administração.
3. Mantenha o foco na cibersegurança e na privacidade de dados
Os ataques cibernéticos estão cada vez mais sofisticados e sua abordagem exige espaço nas agendas do comitê de auditoria e dos conselhos de administração. É preciso estar sempre atento às novas ameaças que aparecem.
4. Defina as responsabilidades do comitê de auditoria em relação à Inteligência Artificial Generativa (IA)
Muitos conselhos de administração estão debatendo qual a melhor forma de incorporar a Inteligência Artificial Generativa em seus negócios. A supervisão dos riscos e oportunidades dessa tecnologia deve ter parte ativa na pauta da agenda de 2024.
5. Esteja atento à estrutura financeira e contábil da empresa
É necessário o desenvolvimento de processos e sistemas robustos para adicionar valor aos negócios e enfrentar esse ambiente de profunda transformação tecnológica. A disrupção tecnológica traz oportunidades para a renovação da estrutura financeira e contábil.
6. Monitore a qualidade do auditor independente
A qualidade do serviço de auditoria independente deve ser aprimorada por um comitê de auditoria engajado, que definirá as diretrizes e expectativas para o auditor. O trabalho deve ser monitorado rigorosamente por meio de comunicação frequente e avaliação de performance.
7. Certifique-se de que a auditoria interna esteja focada nos riscos críticos
A auditoria interna se tornou um recurso valioso para o Comitê de Auditoria, auxiliando nas questões de risco e controles internos. Isso significa uma mudança no seu trabalho tradicional e um enfoque nos principais riscos do negócio: tecnológicos, operacionais, de terceiros, de segurança cibernética e relacionados ao ESG.
8. Auxilie a empresa a aprimorar o foco em ética, compliance e cultura corporativa
A má conduta ética traz riscos irreparáveis para a reputação da empresa. A aplicação de um programa robusto de compliance, que cuide da manutenção de uma cultura alinhada ao propósito corporativo, deve estar na pauta do comitê de auditoria.
Saiba mais
Fale com a KPMG
conecte-se conosco
- Encontrar escritórios kpmg.findOfficeLocations
- kpmg.emailUs
- Midias Sociais KPMG kpmg.socialMedia
Meu perfil
Conteúdo exclusivo e personalizado para você