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O estudo Seu Capital de Giro está Trabalhando Bem o Suficiente?, produzido pela KPMG, foi elaborado com informações de 160 empresas dos mais diversos setores da economia, abrangendo dados públicos de 2017 até o primeiro semestre de 2023.

Essas empresas foram divididas em 14 setores principais, com destaque para industrias, consumo, alimentos e bebidas e varejo

O objetivo do levantamento consiste em apontar caminhos para uma gestão mais eficaz das contas de estoque, contas a receber e contas a pagar. A otimização do capital de giro não apenas protege o negócio, mas também pode proporcionar uma vantagem competitiva significativa.

O capital de giro é crucial para qualquer organização. Ele atua como uma espécie de "combustível" para as operações diárias, garantindo que a empresa tenha os recursos necessários para pagar contas, comprar e renovar estoques e manter suas operações em pleno funcionamento.

Porém, mesmo em um cenário de melhoria macroeconômica, muitos negócios enfrentam desafios na gestão eficaz desse capital, o que pode afetar negativamente sua liquidez e, consequentemente, sua capacidade de crescer e prosperar.

Vale ressaltar que, em um ambiente de negócios competitivo e incerto, o capital de giro é uma garantia de que a empresa conseguirá cumprir suas obrigações financeiras e aproveitar oportunidades estratégicas.

Insights relevantes sobre capital de giro

Em termos absolutos, as 160 empresas analisadas possuíam cerca de R$ 900 bilhões alocados em contas de clientes, estoque e fornecedores, com uma necessidade de capital de giro de R$ 300 bilhões. Esses números indicam a magnitude do desafio que muitas organizações enfrentam na gestão de seus recursos financeiros.

O estudo proporcionou vários insights relevantes sobre o desempenho do capital de giro nas empresas brasileiras, tais como:

  • Nos exercícios de 2022 e primeiro semestre de 2023, os dias líquidos de capital de giro aumentaram de 39 para 42 dias. A necessidade de capital de giro teve uma redução de cerca de R$ 10 bilhões (3% de redução) no mesmo período.

  • As empresas passaram a conceder prazos menores nos 18 últimos meses analisados do que costumavam conceder no passado. Isso ocorreu devido ao cenário de juros altos e incerteza econômica, que impôs maior cautela à concessão de crédito.

  • As empresas estão operando com um nível relativo de estoque maior do que no passado. Isso pode ser atribuído à redução nas atividades de venda e a problemas na cadeia de suprimentos, havendo escassez de materiais em algumas indústrias.

  • As empresas estão pagando mais rapidamente, com prazos menores. Isso também está relacionado ao cenário de juros altos e incerteza econômica, que tornaram as empresas mais rigorosas na concessão de crédito e prazos aos fornecedores.

  • O setor de tecnologia teve um aumento significativo na necessidade de capital de giro nos últimos anos, principalmente devido ao aumento dos prazos médios de recebimento e estocagem.

  • O setor de varejo também viu um aumento considerável em sua necessidade de capital de giro devido ao aumento dos prazos médios de recebimento e estocagem.

É crucial monitorar indicadores de capital de giro (KPIs), utilizar análises de dados para identificar oportunidades e falhas, aprimorar a função de cobrança, refletir estrategicamente sobre condições de pagamento e controlar os pagamentos aos fornecedores, entre outras providências.

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