ESG, eletrificação de frota e transformação digital são temas destacados por publicação que apresenta o ponto de vista KPMG sobre as tendências da cadeia de suprimentos em 2024.
A cadeia de suprimentos desempenha papel crucial na entrega eficiente de produtos e serviços aos clientes. No artigo Tendências de Supply Chain em 2024, produzido pela KPMG, temas ambientas, sociais e de governança (ESG), tecnologia, transformação digital e eletrificação de frota aparecem com destaque.
No total, o artigo aponta sete tendências. A primeira diz respeito ao uso crescente da Inteligência Artificial Generativa (GenAI) na gestão da cadeia de suprimentos. Essa subcategoria da IA tem o potencial de processar grandes volumes de dados.
Além disso, com o uso de GenAI é possível analisar variáveis complexas de forma muito mais eficiente do que as abordagens tradicionais de aprendizado de máquina, pois a GenAI é capaz de aprimorar continuamente sua análise do ecossistema da cadeia de suprimentos de uma organização, proporcionando insights valiosos e soluções para problemas complexos.
A segunda tendência aponta o planejamento habilitado por IA com pouco ou nenhum contato. À medida que as cadeias de suprimentos se tornam mais complexas e globalizadas, a pressão sobre o planejamento está aumentando.
O Planejamento de Vendas e Operações (S&OP) e o Planejamento Integrado de Negócios (IBP) habilitados por IA estão emergindo como soluções para melhorar a eficiência do planejamento da cadeia de suprimentos. Essas abordagens automatizam tarefas manuais e usam análises avançadas para tomar decisões bem embasadas.
A terceira tendência diz respeito ao papel crítico dos dados. Atualmente, a gestão de dados é um desafio central na cadeia de suprimentos. A proliferação de tecnologias digitais e da Internet das Coisas (IoT ) resultou em uma enorme quantidade de dados gerados em toda a cadeia de suprimentos.
Expandir a visibilidade para além dos níveis 1 e 2 permite que as organizações obtenham insights mais profundos, identifiquem riscos e alcancem metas de sustentabilidade. Mas, para alcançar essa visibilidade expandida, as organizações precisam adotar tecnologias como torres de controle e gêmeos digitais, além de contar com parcerias tecnológicas e acadêmicas.
A quinta tendência se refere ao uso de plataformas low-code . As cadeias de suprimentos envolvem sistemas e fontes de dados separados, mas as plataformas low-code estão mudando essa dinâmica, permitindo a automação de tarefas e a integração de sistemas previamente separados.
O foco em ESG nas Emissões do Escopo 3 é apontado como tendência de número seis. A coleta e a divulgação de dados de emissões do Escopo 3 (emissões indiretas) estão se tornando uma prioridade para as empresas.
A sétima tendência aponta o avanço no uso de veículos elétricos, no transporte e na logística. É fato que o setor de logística está passando por uma profunda transformação, com a eletrificação e automação da cadeia de valor de transporte logístico ganhando destaque.
A adoção de veículos elétricos e a automação de processos logísticos estão se expandindo, impulsionadas por metas de redução de emissões e avanços na tecnologia de baterias. Portanto, as organizações devem avaliar suas frotas, desenvolver planos de transição para veículos elétricos e incorporar a sustentabilidade em todas as etapas do processo logístico.
Em resumo, a transformação digital continua a moldar a cadeia de suprimentos. As organizações que se adaptarem a essa e outras tendências, como a agenda ESG e a eletrificação, estarão bem posicionadas para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades.