O crescimento do setor de energia renovável tem se mostrado essencial para a transição energética global, visando a redução das emissões poluentes e a mitigação das mudanças climáticas. A América Latina, com seu vasto potencial em energias limpas, tem acompanhado esse movimento de perto.
Porém, a região ainda enfrenta desafios para atingir metas ambiciosas desse tipo de geração. O relatório Turning the Tide in Scaling Renewables traz insights que ajudam a compreender melhor esse cenário.
Por exemplo: o Instituto de Energia, em colaboração com a KPMG, revela que, em 2021 e 2022, a geração de energias renováveis registrou taxas de crescimento de 16,5% e 14,7%, respectivamente. Esse aumento demonstra um interesse crescente pela transição para fontes de energia mais limpas.
A América Latina é propícia ao desenvolvimento de energias renováveis: em 2021, a geração renovável cresceu 15,5% nos países da região; em 2022, esse crescimento foi de 11,7%. Além disso, um relatório recente do Global Energy Monitor apontou que a capacidade eólica e solar em grande escala poderia aumentar em 460% até 2030, atingindo uma capacidade estimada de 390 GW.
Países como o Brasil, o Chile, a Colômbia, o México, o Peru e a Argentina podem contribuir significativamente para essa expansão. Mas, para cumprir as metas do Acordo de Paris, é crucial identificar e superar os desafios que limitam o desenvolvimento das energias renováveis na América Latina.
O relatório destaca ainda que o crescimento atual das energias renováveis não está à altura das metas climáticas do Acordo de Paris. Para alcançar essas metas, a taxa de crescimento precisa triplicar até 2030.
Desafios para o avanço das energias renováveis na região
A publicação aponta dez desafios que limitam a expansão necessária das energias renováveis, incluindo riscos na cadeia de suprimentos, estrutura dos mercados de energia, políticas desfavoráveis e dificuldade de acesso ao capital.
Também são mencionados obstáculos relacionados à licença social e à transição justa, riscos climáticos, impactos na natureza e biodiversidade, gargalos em mercados emergentes, obstáculos para a obtenção de licenças e falta de investimento em infraestrutura de redes elétricas.
As prioridades variam entre líderes globais e latino-americanos. Enquanto os líderes globais destacam a necessidade de políticas de estímulo às energias renováveis, os latino-americanos priorizam a reformulação da estrutura dos mercados de energia, o acesso ao capital e os riscos associados às cadeias de suprimento.
Com esforços coordenados e soluções inovadoras, a América Latina pode aproveitar oportunidades, superar desafios e liderar a transição para as energias renováveis, contribuindo para o cumprimento das metas do Acordo de Paris e proporcionando benefícios ambientais e econômicos para a região.
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