A KPMG e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e se uniram para orientar o setor supermercadista brasileiro a lidar de forma cada vez mais estruturada e profissional com o tema da gestão dos aspectos ambientais, sociais e de governança, tais como ética e transparência – ou seja, gestão ESG.

A elaboração de publicações, como o Guia ESG do Setor Supermercadista Brasileiro, é um dos pilares dessa atuação com foco na promoção de boas práticas. A publicação, que já está na segunda edição, apresenta, entre outros assuntos fundamentais, os dez objetivos ESG para o setor supermercadista nacional.

Esses dez objetivos consistem em:

  • Cinco objetivos na perspectiva ambiental: gestão de resíduos e logística reversa de embalagens; redução de emissões de gases refrigerantes; eficiência hídrica; eficiência energética; redução de emissão de gases de efeito estufa na operação e na logística;        
  • Três objetivos na perspectiva social: modernização do sistema de prazo de validade e adoção do best before; venda social e doação de alimentos a grupos populacionais vulneráveis; e geração de emprego, com foco em primeiro emprego e renda; e                  
  • Dois objetivos na perspectiva de governança: adoção das melhores práticas de governança familiar e corporativa; e promoção da diversidade de gênero, raça, religião, faixa etária e presença de deficiências.

Esses dez objetivos priorizados pela ABRAS estão vinculados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), que consolidam as 17 metas globais estabelecidas pela Assembleia Geral das Nações Unidas.

Os ODS são parte da Resolução 70/1 da Assembleia Geral das Nações Unidas: “Transformando o nosso mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, e estabelecem metas como a erradicação da fome e da pobreza, a promoção da igualdade e o enfrentamento das mudanças climáticas.

A publicação é fundamental para orientar o setor supermercadista brasileiro que, embora venha adotando uma série de medidas de sustentabilidade, ainda tem algumas lacunas a preencher nesse quesito, conforme apontou a Pesquisa Diagnóstico ESG do Setor Supermercadista Brasileiro, também produzida pela KPMG e Abras.

O estudo, realizado com mais de 300 supermercados de diferentes portes, regiões e perfis, revelou que o setor supermercadista está conectado com as questões ESG. Apontou, por exemplo, que a preocupação social das empresas do setor é bastante voltada ao combate à fome: 81% das empresas respondentes mantêm projetos de doação de alimentos perecíveis para grupos vulneráveis.

Outro destaque do estudo é que a existência de projetos, indicadores e metas para a saúde dos funcionários. Hipermercados e containers lideram, com 100% cada um, os projetos de saúde e segurança de funcionários.

Porém, a maturidade do setor sobre ESG ainda é um desafio: a pesquisa mostrou que estabelecimentos com mais de 500 checkouts são maioria entre os que fazem a divulgação de suas políticas e ações ESG de acordo com diretrizes e padrões reconhecidos pelo mercado.

Ou seja, o setor tem essa disposição de investir em gestão ESG, mas é importante instrumentalizar as empresas para que elas possam ter uma atuação consistente e efetiva em relação ao tema.

2ª edição do Guia ESG do Setor Supermercadista Brasileiro

Acesse o conteúdo na íntegra.


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