Riscos e oportunidades em auditoria interna para 2024

A publicação Auditoria Interna em foco: Ano Fiscal 2024, produzida pela KPMG, destaca o papel fundamental da Auditoria Interna para monitorar riscos emergentes e externos, e aborda sua perspectiva sobre os principais riscos enfrentados pelas organizações. Esses riscos estão relacionados a temas como macroeconomia, geopolítica, segurança cibernética e outros tópicos.

Em geopolítica, o texto enfatiza o papel da auditoria interna para lidar com as consequências das complicações relacionadas a esse campo, seja para identificar vulnerabilidades no cumprimento de sanções internacionais, seja para avaliar como fatores geopolíticos-chave podem afetar as operações de uma organização.

Já no tópico sobre pessoas e talentos, o texto aborda o impacto da pandemia da covid-19 nas práticas relacionadas a recursos humanos nas organizações, destacando como a aceleração do trabalho remoto e flexível afetou diversas áreas.

Em relação ao tema confiança organizacional, a publicação destaca que a cultura de confiança é vital para os negócios. Por exemplo: reguladores e investidores, entre outros stakeholders, buscam evidências de confiabilidade organizacional por meio de transparência, integridade, responsabilidade e conformidade. A detecção e prevenção de fraudes também são essenciais, com ênfase na avaliação de controles e análises de dados para identificar indicadores de conduta imprópria.

Além disso, conforme a previsão algorítmica e a inteligência artificial se expandem, a auditoria interna deve questionar como e por quais motivos as informações estão sendo utilizadas. Também é importante entender quais provedores terceirizados têm acesso aos dados e quais controles protegem seu uso.

O texto aborda a importância da privacidade e proteção de dados em um contexto de avanços tecnológicos e conscientização crescente sobre a segurança das informações pessoais. Cabe à Auditoria Interna avaliar os controles, garantindo que os processos de coleta, armazenamento, proteção, retenção e descarte de dados estejam em conformidade com as expectativas regulatórias e sociais.

Sobre  “resiliência”, que é especialmente importante no atual cenário econômico, geopolítico e ambiental, são destacados temas como os efeitos das mudanças climáticas, a necessidade de adaptação e preparação para lidar com as disrupções e outros.

A auditoria interna tem o desafio de compreender as forças externas que podem afetar a organização e como eventos imprevistos podem se manifestar. Seu papel é crucial na avaliação e garantia da resiliência organizacional, abordando ameaças e impactos potenciais, considerando diversas perspectivas e auxiliando na tomada de decisões.

No que tange à regulação, o texto enfatiza a evolução e a complexidade das mudanças regulatórias, impulsionadas pela tecnologia, disrupção, questões ESG e proteção dos indivíduos (privacidade, finanças do consumidor, segurança psicossocial).

Já no campo da segurança cibernética, a publicação salienta que a auditoria interna tem o papel de realizar a avaliação contínua da eficácia dos controles, além de analisar comportamentos individuais que possam afetar a capacidade da organização de se proteger contra ataques.

O texto aborda, ainda, a disrupção digital e como as organizações estão enfrentando os desafios e oportunidades associados a avanços tecnológicos, como inteligência artificial, blockchain, computação em nuvem e Internet das Coisas (IoT).

O último tópico da publicação refere-se à crescente adoção global das melhores práticas ambientais, sociais e de governança (ESG), impulsionada por requisitos obrigatórios de divulgação e a demanda da sociedade por maior qualidade e evidências de progresso em relação a metas ESG.

Assim, a análise minuciosa dos riscos associados a temas como macroeconomia, geopolítica, segurança cibernética, disrupção digital e ESG, entre outros, demonstra que a auditoria interna é indispensável para garantir a resiliência e o sucesso contínuo das organizações no ano fiscal de 2024 e além.