ESG para líderes

Em 8 de março, foi celebrado o Dia Internacional da Mulher, uma data que globalmente simboliza a luta pela igualdade de direitos entre mulheres e homens, bem como ressalta a importância da equidade de gênero em toda a sociedade.

Para marcar esse dia, a entrevistada da 25ª edição da KPMG ESG Insights é Janine Goulart, sócia de People Services e líder do pilar KNOW da KPMG no Brasil, uma iniciativa que visa fomentar o netwoking e acelerar o desenvolvimento da carreira das mulheres até a liderança.

Janine compartilha suas percepções sobre os resultados da pesquisa Global Female Leaders Outlook 2023. A análise destaca as perspectivas de 839 executivas que atuam em 53 países. No Brasil, 46 mulheres foram entrevistadas; na América do Sul, 119.

Confira a entrevista na íntegra!

Para reflexão...

Em julho de 2023, foi promulgada a Lei n.º 14.611, que dispõe sobre a igualdade salarial entre homens e mulheres. Em novembro do mesmo ano, foi publicado o decreto que regulamenta a Lei, tratando dos mecanismos a serem utilizados para garantir e fiscalizar seu cumprimento, entre eles, a divulgação de relatórios de transparência, a criação de indicadores internos e a aplicação de multas e indenizações.

Tendo em vista a relevância desse tema para a sociedade, a KPMG elaborou um whitepaper que explica a Lei de Igualdade Salarial de maneira abrangente, esclarecendo os impactos e as oportunidades para o ambiente corporativo, além dos desafios que as empresas devem enfrentar para a implementação efetiva dessa relevante diretriz.

Vale refletir sobre o assunto!

ESG na prática

Conexão Mata Atlântica

Um importante projeto, chamado “Conexão Mata Atlântica”, concedeu incentivos econômicos para produtores rurais adotarem práticas de conservação e proteção do solo em suas propriedades. A iniciativa visa testar diferentes abordagens de aplicação de pagamento por serviços ambientais (PSA), além de contribuir com a mitigação das mudanças climáticas e apoiar a biodiversidade em uma mesma ação, com foco no corredor sudeste da Mata Atlântica e tendo o Vale do Paraíba como território. Durante a execução da iniciativa, 950 produtores foram beneficiados e a vegetação nativa de 11.972 hectares foi restaurada a partir de técnicas sustentáveis.



No Brasil

Práticas agrícolas regenerativas

Importante marco na indústria de chocolates, o recém-lançado projeto “Créditos para a Terra”, irá medir o carbono estocado nas fazendas de cacau e pagará aos produtores pelo serviço ambiental prestado, ou seja, por preservar a natureza. Além disso, a iniciativa, ao oferecer créditos de carbono para venda aos produtores, conecta a redução de carbono e o impacto social nessa indústria, marcando importantes avanços na agricultura sustentável. O emprego de técnicas de agricultura regenerativa ajuda a evitar o desmatamento, eleva a saúde do solo e o rendimento das colheitas.




Preservação de corais

Após quatro anos de dedicação e estudos, pesquisadores brasileiros conseguiram criar um coral in vitro! A iniciativa, que gerou indivíduos do coral-couve-flor, pode garantir a sobrevivência de uma espécie fundamental para a biodiversidade de todo o litoral brasileiro, representando uma esperança para a preservação dos recifes de corais ameaçados. Segundo o zootecnista que participou do projeto, ainda é necessária uma terceira fase para entender como a pesquisa pode ajudar a recuperar os recifes degradados pelos efeitos da poluição e pelo aquecimento global.




Financiamento climático

Um acordo histórico para impulsionar as finanças verdes no Brasil foi anunciado durante o Fórum Brasileiro de Finanças Climáticas. A colaboração entre empresas e instituições reunirá expertises para, de maneira geral, apoiar os planos de transição climática do País e, assim, apoiar a agenda de crescimento verde do governo. O objetivo também é o de contribuir com as metas do Acordo de Paris. Confira os detalhes!




Doação ao Fundo da Amazônia

O Japão anunciou que doará (data não confirmada) 400 milhões de ienes, cerca de R$ 13 milhões, ao Fundo Amazônia, unindo-se a países da União Europeia e a outros que doaram para a iniciativa – Alemanha, Dinamarca, Estados Unidos, Noruega, Reino Unido e Suíça. Segundo um balanço do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Fundo tem hoje R$ 3 bilhões disponíveis para projetos.




Restauração ecológica

Com investimento de US$ 5,6 milhões (R$ 27 milhões), foi aprovado o projeto Restauração de Áreas Alagáveis, que gerará benefícios diretos para mais de mil pessoas e promoverá a restauração ecológica e a mitigação dos impactos das mudanças climáticas na bacia Amazônica. A iniciativa, prevista para durar 60 meses, focará em restauração de zonas úmidas, desenvolvimento de tecnologias e fortalecimento de capacidades técnicas em prol de reparação ecológica.




No Mundo

China: novas diretrizes para relatórios de sustentabilidade

As três principais Bolsas de Valores da China – de Xangai (SSE), Shenzhen (SZSE) e Pequim (BSE) – anunciaram novas diretrizes para relatórios de sustentabilidade de empresas listadas. Os requisitos abrangerão tópicos de “conteúdo principal”, sendo eles: governança, estratégia, impacto, gestão de riscos e oportunidades, assim como indicadores e objetivos. Para as bolsas, os tópicos servem “para que stakeholders entendam os esforços das companhias para gerir o desenvolvimento sustentável”. Com o anúncio, a China se junta a outros mercados na adoção de requisitos de relatórios de sustentabilidade para organizações.




UE adia a apresentação de relatórios de sustentabilidade

O Conselho da União Europeia e o Parlamento Europeu chegaram a um acordo político para que determinados setores e empresas de países terceiros possam adiar, por dois anos, a apresentação de relatórios de sustentabilidade. O acordo dará mais tempo às organizações para se prepararem para as Normas Europeias de Relatório de Sustentabilidade (ESRS) setoriais e para diretrizes específicas para as grandes empresas não pertencentes à União Europeia. Com a alteração, a adoção das normas acontecerá apenas em 30 de junho de 2026.




Lei contra o greenwashing

O Parlamento Europeu aprovou uma Lei anti-greenwashing, que proíbe alegações ambientais não verificadas. Os principais aspectos da diretriz incluem regras destinadas a tornar os rótulos dos produtos mais transparentes, permitindo apenas a utilização de informações baseadas em certificações oficiais ou estabelecidas por entidades públicas. Em nota, a relatora do Parlamento, Biljana Borzan, afirmou que, com a nova Lei, “as pessoas poderão escolher produtos duráveis, reparáveis ​​e sustentáveis​​”, bem como destacou que empresas não poderão vender um produto como “sustentável” sem fornecerem explicações sobre.




Ganho Líquido da Biodiversidade

Na Inglaterra, passou a vigorar uma legislação que estabelece que todos os novos projetos de construção precisam beneficiar a natureza – além de protegê-la e melhorá-la. Intitulado “Biodiversity Net Gain” (BNG) – Ganho Líquido da Biodiversidade. Segundo o Ministério do Meio Ambiente do país, o BNG determina que o setor de Construção Civil faça a compensação ambiental provocada por suas obras, além de investimentos em prol da natureza. A Lei está em vigor para grandes construções (estradas, complexos industriais e comerciais) e se aplicará a projetos menores a partir de 2 de abril de 2024.




EUA investe em remoção de carbono

O Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) lançou uma linha de financiamento que fornecerá até US$ 100 milhões para apoiar projetos de remoção, armazenamento e utilização de carbono da atmosfera, como parte dos esforços para desenvolver uma indústria de remoção de dióxido de carbono comercialmente viável. A iniciativa segue o lançamento, pelo DOE em 2021, do Carbon Negative Shot, que visa apoiar a inovação em vias de remoção de CO2. Para o secretário adjunto de Energia Fóssil e Gestão de Carbono, Brad Crabtree, a iniciativa ajudará a acelerar a comercialização e a implementação mais ampla de tecnologias essenciais para alcançar as metas líquidas de carbono zero.

KPMG - Impactando a agenda ESG

Relatório de Transparência da KPMG

Mais do que resultados, a certeza de estar fazendo a coisa certa: esta é a temática do Relatório de Transparência 2023 da KPMG no Brasil. O documento de quase 50 páginas enfatiza o compromisso da Organização com a qualidade, a ética, a inovação e a responsabilidade social. Entre outros destaques, o material salienta a estrutura de governança robusta, que garante o alinhamento estratégico e a prestação de contas em todas as áreas da KPMG. Confira!



Para nossa rede

Brasil rumo ao net zero

O mundo todo está comprometido com a meta de zerar a emissão líquida de carbono (net zero). Nessa corrida pela descarbonização, o Brasil tem tudo para assumir o papel de protagonista. Pensando nisso, a KPMG elaborou o estudo “Net Zero Readiness Report 2023”, que traz uma análise das medidas adotadas por 24 países para alcançar essa meta ambiciosa e destaca o nosso País como protagonista.




Os riscos das fraudes ESG

Nos últimos anos, as regulamentações em torno da divulgação das práticas ESG têm se tornado mais rigorosas em resposta ao aumento de litígios relacionados ao tema. Nesse contexto, a KPMG produziu o estudo “Fraude ESG: entenda os riscos iminentes ao negócio”, que ajuda as empresas a prevenir, detectar e responder a fraudes ESG, identificando riscos e debatendo a importância de enfrentá-los. Vale muito a leitura!



Nossas operações

KPMG obtém certificações LEED e Fitwel

A sede da Organização, localizada em São Paulo (SP), recebeu as seguintes certificações internacionais: duas do Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), sendo a LEED para Interiores, nível Prata; e, por meio da administradora do condomínio, o selo LEED Operações e Manutenção, nível Ouro; e uma do Fitwel, que visa destacar as boas práticas de empreendimentos que priorizam a saúde e o bem-estar das pessoas. Cabe salientar que ambos os certificados refletem o compromisso da KPMG em cumprir ações relacionadas aos pilares ESG e vão ao encontro dos objetivos do plano “KPMG: Our Impact Plan”. Confira!




ESG: perspectivas dos CEOs do setor de Energia

Em meio a um contexto de tensões geopolíticas, ao rápido avanço da inteligência artificial e à incerteza econômica global, os CEOs do setor de Energia, Recursos Naturais e Químicos (ENRC) estão demonstrando altos níveis de confiança nas perspectivas de crescimento de suas empresas e um novo foco na execução de iniciativas ESG. Na pesquisa “Global Energy CEO Outlook”, 127 executivos globais foram entrevistados e revelaram, entre outros pontos, que estão cada vez mais concentrados nas oportunidades de um mundo em constante mudança. Saiba mais!

Tendências

Cidades mais inteligentes

A Conferência das Nações Unidas sobre Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) anunciou parceria com o Atlantic International Research (AIR) Centre para alavancar o emprego da tecnologia geoespacial para o desenvolvimento urbano sustentável no Brasil e na África do Sul. O trabalho conjunto irá munir ambos os países com dados para apoiar o planejamento e a gestão urbana baseados em evidências, bem como acompanhará o progresso em direção aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). De acordo com a UNCTAD, o projeto responde à necessidade de colaborar ainda mais com países em desenvolvimento, especialmente com mulheres cientistas, para utilizarem a tecnologia geoespacial como catalisador para cidades mais inteligentes, resilientes e inclusivas.




Bioeconomia na Amazônia

Com o aporte inicial de R$ 12 milhões, o Mecanismo de Financiamento “Amazônia Viva” entrou em operação ao beneficiar mais de 1.800 famílias na região e facilitar o acesso de cooperativas e associações agroextrativistas da Amazônia ao mercado global de ativos florestais. Estima-se que, na próxima década, por meio de um sistema de blended finance, o Amazônia Viva impulsione o desenvolvimento econômico e sustentável em 16 territórios, aumente a produção de mais de 40 cooperativas e demais entidades e beneficie mais de 10 mil famílias. O objetivo também é aumentar o faturamento dessas entidades e melhorar a renda da população envolvida.




Conexão Piauí – Croácia

Em um projeto ambicioso, uma empresa de energia holandesa deseja investir 18 bilhões de euros em uma unidade que atingirá 10 GW de capacidade instalada em 2035. O plano básico é obter o hidrogênio por meio da eletrólise da água e exportá-lo na forma de amônia do Porto Luís Correia para um hub na ilha de Krk, na Croácia. Do porto croata, a ideia é enviar a amônia para consumidores industriais da região sudeste da Europa. Outra possibilidade é utilizar o hidrogênio na fabricação de metanol verde ou combustível sustentável de aviação, para descarbonizar o transporte marítimo e aéreo, respectivamente.
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Japão lança oferta inaugural de títulos de transição climática

O governo do Japão concluiu a sua primeira oferta de Títulos de Transição Climática, angariando 800 mil milhões de ienes (US$ 5,3 bilhões) em receitas destinadas a financiar esforços da transição para uma economia neutra em carbono. A emissão do título também dá início ao plano do governo de arrecadar até 20 trilhões de ienes (US$ 133 bilhões) para financiar projetos nessa linha. De acordo com o Quadro de Títulos de Transição Climática do governo, os recursos serão alocados em iniciativas de setores que contribuem para a redução de emissões e aumentam a competitividade industrial e o crescimento econômico.




O sistema de negociação de emissões da China

A China emitiu novas regulamentações para supervisionar o seu sistema de negociação de emissões (ETS), que entrará em vigor em 1º de maio. Intituladas “Regulamentos Interinos sobre o Gerenciamento da Negociação de Emissões de Carbono”, elas especificam que o Ministério da Ecologia e Meio Ambiente (MEE) do país e suas subdivisões locais terão de supervisionar e gerenciar as atividades de negociação de carbono. As diretrizes estipulam ainda que o MEE identifique as empresas “emissoras-chave”, estabeleça a quantidade total de emissões de carbono e elabore um plano para a distribuição das permissões de emissão.

Conhecimento em pauta

ESG Journey

Em fevereiro, a KPMG apresentou a primeira edição do ESG Journey, uma jornada inédita de atualização contínua pensada para profissionais que estão comprometidos com a agenda sustentável e estão sempre em busca de aprimorar seus conhecimentos.

No total, o treinamento oferece 40 horas de imersão com nossos especialistas, cobrindo cinco grandes temáticas com conteúdos como dados, relatórios, descarbonização, direitos humanos, finanças sustentáveis, atualizações e transformações que integram os valores ambientais, sociais e de governança nas organizações. Os módulos podem ser feitos em conjunto ou separadamente.

O próximo encontro, que acontecerá em 24 de abril, das 9h às 18h, sob a temática de descarbonização, abordará as alavancas da agenda no Brasil, as mudanças climáticas, a transição energética, o mercado de carbono, o acesso ao capital e muito mais.

Inscreva-se!

Esperamos que a leitura tenha sido inspiradora.

Entre em contato com a nossa equipe pelo e-mailesg-faleconosco@kpmg.com.br.

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