Para reflexão...
Despertando novas profundezas
Os oceanos desempenham um papel crucial no nosso planeta, regulando o clima, fornecendo alimentos e oxigênio e servindo como uma parte essencial de toda a biosfera. Eles também são uma fonte significativa de atividade econômica, com a economia azul englobando diferentes atividades relacionadas a oceanos, mares e costas. Abrangem, ainda, uma ampla gama de setores, incluindo pesca, aquicultura, turismo, transporte, construção naval, energia renovável etc. O crescimento sustentável da economia azul é vital para o futuro dos oceanos, do planeta e da sociedade. É fundamental gerenciar e proteger nossos recursos oceânicos, garantindo sustentabilidade para as futuras gerações. Para marcar o Dia Mundial dos Oceanos, celebrado em 8 de junho, a KPMG produziu o vídeo abaixo. Assista!
ESG na prática
Chamada pública para projetos de conservação
O governo do Amazonas anunciou os vencedores de uma licitação que autoriza a implementação de projetos de carbono em 11,9 milhões de hectares de terras públicas. A chamada incluiu 21 unidades de conservação, que serão exploradas por cinco organizações diferentes. O intuito é concretizar iniciativas que mantenham a floresta em pé, conhecidas pela sigla REDD+ (“Reducing Emissions from Deforestation and Forest Degradation in Developing Countries”). O governo amazonense espera gerar 163 milhões de créditos de CO2, sendo que cada um deles corresponde a uma tonelada de gás carbônico que deixa de ser lançada na atmosfera pelo desmatamento evitado. Agora, a proposta seguirá para o Senado.
No Brasil
Em grande escala: remoção de carbono por reflorestamento
Foi anunciado um acordo de extrema relevância com a compra de três milhões de toneladas de créditos de remoção de carbono ao longo de um período de 15 anos, gerados por meio de projetos de reflorestamento. O objetivo é restaurar um milhão de hectares de terras degradadas na Amazônia e nas matas atlânticas do País, capturando 15 milhões de toneladas de carbono por ano, além de conservar a biodiversidade, gerenciar de forma sustentável os produtos florestais e empoderar comunidades locais. Entenda!
Brasil integra coalizão da ONU em prol da transição energética
Com a crescente demanda por minerais para as tecnologias de energia renovável, o secretário-geral da ONU, António Guterres, convocou uma coalizão global para definir diretrizes que assegurem padrões ambientais e sociais no processo de transição energética. A iniciativa “Painel sobre Minerais Críticos para a Transição Energética” visa fortalecer a confiança entre governos, comunidades e indústrias por meio de questões de equidade, transparência, sustentabilidade e direitos humanos. O Brasil foi um dos 20 países convocados para compor a cooperação.
Ações verdes
A Bolsa de Valores do Brasil (B3) lançou a designação especial “B3 Ações Verdes”, que destaca as empresas que contribuem para a economia verde. As organizações listadas com autorização para solicitar a classificação são as que tenham mais de 50% da sua receita bruta anual proveniente de atividades consideradas verdes, mais de 50% dos investimentos e das despesas operacionais anuais destinadas a tais atividades, além de menos de 5% da receita bruta anual derivada de combustíveis fósseis. A designação é voluntária e a iniciativa dará maior visibilidade ao compromisso das empresas com práticas ESG, ao mesmo tempo em que trará mais transparência nas informações para investidores.
Brasil é destaque em produção de energia eólica
Em 2023, o crescimento de energia solar e eólica levou o mundo a superar, pela primeira vez na história, a marca de 30% de produção de eletricidade renovável. No mesmo ano, o Brasil gerou 89% de sua eletricidade a partir de fontes renováveis – cerca de três vezes a média global –, bem como registrou o segundo maior crescimento em energia eólica do mundo. Nos últimos anos, o País expandiu a matriz de energia solar e eólica, alcançando uma participação de 21% em 2023, à frente da média regional para a América Latina. O resultado global revelou que a intensidade de CO2 na produção de eletricidade também atingiu um novo mínimo histórico: 12%.
No mundo
Na União Europeia, bolsas combatem o greenwashing
A Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA) confirmou as diretrizes finais sobre o momento em que os fundos de investimento podem se rotular como “sustentáveis” sem serem acusados de greenwashing. Para o órgão, um fundo que tenha no seu nome quaisquer palavras com ambiente, social ou governança deve ter, pelo menos, 80% de ativos que cumpram objetivos ESG. Em nota, a ESMA declarou que o foco é assegurar que os investidores estejam protegidos contra alegações de sustentabilidade infundadas em nomes de fundos, bem como fornecer aos gestores de ativos critérios claros e mensuráveis para avaliar sua capacidade de usar termos ESG.
Ásia: taxonomia para finanças sustentáveis
A Autoridade Monetária de Hong Kong (HKMA) lançou a Taxonomia para Finanças Sustentáveis para definir e classificar atividades econômicas ambientalmente sustentáveis. Segundo a HKMA, a taxonomia disponibiliza um quadro padronizado para classificação e rotulagem de produtos financeiros com base nas suas características de sustentabilidade ambiental, permitindo, aos investidores, destinarem recursos em atividades que gerem impactos positivos. O lançamento marca a mais recente de uma série de iniciativas já lançadas em outras nações, tais como Reino Unido e Austrália, que já estabeleceram um sistema de classificação e definição para o tema.
União Europeia aprova lei para cortar emissões de caminhões
Os países da União Europeia aprovaram uma lei que visa reduzir as emissões de dióxido de carbono de caminhões. Os requisitos exigirão que os novos veículos pesados vendidos no bloco, a partir de 2040, sejam livres de emissões, ou seja, os fabricantes terão de comercializar veículos totalmente livres de CO2. Além disso, eles terão de reduzir as emissões das suas frotas em 45% até 2030 e 65% até 2035. Adicionalmente, a partir de 2030, 90% dos novos ônibus urbanos vendidos na União Europeia terão de ter emissões zero, aumentando para 100% em 2035.
Na Islândia, usina retira CO2 da atmosfera
A capital da Islândia, Reykjavik, é berço de um sistema que retira dióxido de carbono (CO2) do ar e o estoca debaixo da terra. A usina, conhecida como Orca, atualmente retira 4.000 toneladas de CO2 da atmosfera por ano, o equivalente a emissões de 900 carros movidos a gasolina. O gás recolhido é misturado com água e injetado, sob pressão, a 2 km no subsolo, onde o CO2 é calcificado por milhões de anos. Para um dos fundadores do projeto, a finalidade é fazer com que grandes indústrias emissoras também depositem suas emissões na Islândia e, até 2050, seja viável a captura de gigatoneladas do gás.
Cidades permeáveis
Uma startup francesa desenvolveu um sistema com telhas que absorvem e filtram a água da chuva. Batizada de “Cactile”, a solução é capaz de coletar, filtrar e armazenar com eficiência a água da chuva e, assim, solucionar dois desafios: garantir água para os mais diversos usos e evitar, por exemplo, alagamentos. A ideia surgiu para armazenar até 96% da água da chuva que cai em telhados inclinados e, ainda, ajudar os moradores locais por meio da independência da rede de abastecimento.
KPMG - Impactando a agenda ESG
Leaders 2050
Leaders 2050, uma iniciativa global da KPMG, é uma rede profissional para futuras lideranças, que atuam em diversos setores, com interesse em construir um amanhã mais sustentável por meio de ações práticas que impulsionem e fortaleçam o net zero, além da Inclusão, Diversidade e Equidade (IDE). Os jovens talentos estarão no centro do combate aos problemas que mais afetam a sociedade — desde as mudanças climáticas até a desigualdade social –, por isso, quando se trata desses debates críticos, suas vozes devem ser ouvidas. Conheça!
Para nossa rede
Tecnologia no Agronegócio
A pesquisa “Caminhos da Tecnologia no Agronegócio”, produzida pela SAE Brasil e pela KPMG no Brasil, traz uma análise abrangente do Agronegócio brasileiro, com foco nas tendências tecnológicas que estão transformando a maneira de se produzir e se relacionar com o campo. A partir de uma pesquisa inédita, que também avaliou aspectos de sustentabilidade, foi possível identificar as oportunidades e os desafios que a inovação representa para esse importante segmento. Acesse e saiba mais!
Finanças climáticas
A KPMG realizou um webcast com o objetivo de aprofundar os debates sobre financiamento climático e sua importância estratégica para as empresas. O sócio-diretor de ESG Advisory da KPMG no Brasil, Felipe Salgado, conduziu um bate-papo enriquecedor com os professores da IE University, Newton Campos e Luis Maldonado. Os especialistas falaram a respeito da urgência de se avançar nessa agenda, compartilharam como outros países estão evoluindo no tema e detalharam os desafios dessa jornada. Assista e compartilhe!
Nossas operações
KPMG no prêmio “Melhores Fornecedores do Ano”
A Organização foi reconhecida no “Prêmio Melhores Fornecedores do Ano 2024”, uma iniciativa da Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG), que premia os fornecedores que se destacaram com práticas ESG. A KPMG conquistou a primeira posição na categoria “Pilar Social e de Governança”, por meio do Projeto Pequeno Cidadão, uma ação patrocinada pela Organização há 27 anos e apoiada pela USP São Carlos. Confira!
KPMG é líder global em Consultoria ESG e Sustentabilidade
O “Verdantix Green Quadrant”, programa de pesquisa independente realizado pela Verdantix, nomeou a KPMG líder global no“Verdantix Green Quadrant: Consultoria de ESG e Sustentabilidade 2024”. O relatório destaca que “a KPMG utiliza sua expertise para fornecer soluções, integrando a sustentabilidade a suas ofertas mais amplas. A Organização também aumentou sua capacidade de apoiar grandes empresas que buscam abordar essa questão de forma abrangente”. Confira!
Tendências
Visibilidade da cadeia de produção
Grandes frigoríficos começaram a atender uma norma de autorregulação da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), lançada em 2023. A medida prevê que as empresas que não fizerem o rastreamento completo de suas cadeias de fornecimento não poderão mais receber crédito a partir de janeiro de 2026. Ao todo, 21 instituições financeiras aderiram à normativa de forma voluntária, sendo certo que, além dos bancos brasileiros, os importadores da União Europeia também exigirão o rastreamento completo já a partir de janeiro de 2025, quando começa a vigorar a Lei Antidesmamento nos países do bloco.
As Olimpíadas mais verdes da história
Os Jogos Olímpicos de Paris serão os mais sustentáveis da história da competição. Segundo a comissão organizadora, as Olimpíadas contarão com uma estratégia que inclui: arquitetura sustentável, evitando quase totalmente a construção de novos edifícios ou estádios; e uso de materiais reciclados, madeira certificada e painéis fotovoltaicos. A “vila dos atletas”, que acolherá 14 mil profissionais, irá se tornar um grande bairro alimentado por energia geotérmica e solar que, posteriormente, beneficiará os moradores. Estima-se que as Olimpíadas produzirão apenas metade das emissões dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, Londres 2012 ou Rio 2016.
Conhecimento em pauta
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Instrutores renomados, conteúdos atuais e acesso on demand. Estes são apenas alguns dos diferenciais do “ESG Journey | Descarbonização”, um treinamento que ajuda as empresas a definirem as melhores estratégias de descarbonização com base em novas regulamentações e exigências do mercado.
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