A publicação O Futuro da Educação, produzida pela KPMG, analisa a evolução do sistema educacional ao longo das décadas, considerando os pilares de expansão e padronização que têm sido fundamentais. Também enfatiza que o cenário atual exige uma reavaliação desses pilares devido às transformações tecnológicas, sociais e econômicas.
O mundo está em constante evolução; como consequência, o cenário educacional também enfrenta mudanças significativas. Durante décadas, o sistema educacional adotado pela maioria dos países teve como pilares a expansão e a padronização.
A realidade educacional permaneceu praticamente inalterada por quase um século: salas de aula, professores e alunos organizados por idade, avaliações escritas padronizadas e disciplinas fragmentadas, incapazes de abordar a complexidade do dia a dia e os desafios contemporâneos.
Hoje, a sociedade experimenta uma revolução digital sem precedentes, com acesso facilitado à internet, dispositivos móveis, computação em nuvem, robótica, Internet das Coisas, metaverso, plataformas de ensino a distância, serviços de streaming e inteligência artificial.
A inevitável mudança nas práticas do sistema educacional global traz consigo desafios substanciais na adaptação às novas necessidades de estudantes, educadores e empresas. Uma das transformações mais notáveis é a expansão exponencial do Ensino Superior nos últimos anos.
Desde a Segunda Guerra Mundial, a graduação tornou-se cada vez mais acessível a uma parcela significativa da população, impulsionando o desenvolvimento socioeconômico em várias nações. O ensino superior cresceu a um ritmo quase duas vezes superior ao crescimento do PIB real dos países entre 1970 e 2013.
Até 2025, as mudanças tecnológicas previstas irão impactar a criação de empregos, com a expectativa de 97 milhões de novas posições, enquanto 85 milhões de funções existentes podem se tornar obsoletas.
Essas transformações impulsionam a necessidade de redefinir as habilidades e competências necessárias para o mercado de trabalho. Por isso, a publicação destaca as cinco competências que, de acordo com o Fórum Econômico Mundial, serão mais procuradas até 2025.
Essas habilidades incluem: pensamento analítico e inovação; aprendizagem ativa e estratégias de aprendizado; resolução de problemas complexos; pensamento crítico e análise; criatividade, originalidade e iniciativa.
A partir dessas premissas e da análise de dados levantados por estudos mundiais, o artigo aponta três tendências principais para a educação nos próximos anos:
- Aumento da demanda por solucionadores de problemas globais
- Mudança nos conjuntos de habilidades necessárias para o trabalho
- Aprendizagem ao longo da vida (long-life learning)
O texto também aborda a situação específica do Brasil, destacando desafios como altos índices de analfabetismo e baixo desempenho em avaliações internacionais, como o PISA. Além disso, discute a expansão do ensino técnico profissional como uma tendência importante, alinhada com o avanço da automação nas empresas.
Finalmente, são apresentadas recomendações para o futuro da educação, incluindo investimento em infraestrutura tecnológica, foco no aluno, equilíbrio nos modelos de financiamento e colaborações entre governos, instituições de ensino e indústria.
A publicação ressalta ainda a necessidade de uma visão de longo prazo para o setor educacional, considerando a rápida evolução das tecnologias e do mercado de trabalho, e enfatiza a importância do investimento contínuo em recursos e talentos para acompanhar essas mudanças.
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