O estresse contínuo nas cadeias de suprimentos, as tendências de transformação industrial e as metas ambientais, sociais e de governança (ESG) são alguns pontos destacados pelos CEOs que participaram de estudo global da KPMG sobre manufaturas.Intitulado Global Manufacturing Prospects 2023, o estudo se baseia nos pontos de vista de 182 CEOs que atuam em grandes manufaturas, com sede em 11 países da Europa, Ásia e América do Norte.
O estudo aponta que, embora os CEOs estejam otimistas em relação às perspectivas de lucro e crescimento dos negócios pelos próximos três anos, eles não se mostram tão confiantes em relação à economia global.
Mas os investimentos adequados em pessoas, novas tecnologias, governança corporativa e outros pilares de sustentação dos negócios poderão dar suporte ao crescimento. Por isso, um dos objetivos do estudo feito pela KPMG é fornecer insights úteis a essa jornada.
Em relação aos desafios, os CEOs apontam desde fatores geopolíticos (88% dos respondentes interromperam suas operações na Rússia desde que teve início o conflito com a Ucrânia) até a busca por talentos e a escolha dos recursos tecnológicos mais adequados.
ESG, competências e transformação digital
Os CEOs sabem que ter pessoas com as competências adequadas é crucial para os negócios. Por isso, uma das prioridades que eles apontaram para os próximos três anos consiste em atrair e reter talentos.
Quase um terço dos respondentes da pesquisa concordam com a necessidade de ter uma força trabalho qualificada para viabilizar suas ambições de crescimento (10% a mais do que o número de respondentes dispostos a priorizar digitalização e conectividade).
As práticas de ESG também foram enfatizadas pelos CEOs, que dizem que a fonte predominante de pressão para promover mais transparência sobre essas práticas nas empresas tem partido dos próprios funcionários – ou seja, ESG também se relaciona com retenção e atração de talentos.
Já quando se trata de atender à meta net-zero, que consiste na neutralidade de emissão de carbono, a maior barreira enfrentada pelos CEOs tem sido a complexidade da implementação das medidas de controle e mitigação.
Os CEOs também estão divididos sobre as estratégias mais adequadas para lidar com a transformação industrial: 78% afirmam que precisam ser mais ágeis nas decisões de investimento em oportunidades digitais.
Mas, um percentual bem próximo (75%) acredita estar em uma posição vantajosa para liderar a transformação: como as mudanças estão em curso há algum tempo, muitas organizações já passaram por diversos estágios de transformação, com foco na melhoria contínua.
Na jornada para a transformação digital, o principal desafio tem sido a escolha da tecnologia certa. Para abordar esse problema, uma das saídas seria priorizar as tecnologias fundamentais – por exemplo, o uso de nuvem e a análise de dados.
Assim, o relatório de 2022 sobre manufatura global da KPMG mostra os CEOs focados em estratégias sustentáveis de crescimento, orientadas para a transformação digital e apoiadas pela tecnologia e pelos talentos certos.
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