A pesquisa Indústria 4.0 no Brasil — Cenário e Perspectivas, realizada pela KPMG, traz como foco os setores de manufatura e agronegócio. O estudo entrevistou mais de 100 executivos no Brasil e foi estruturada em capítulos, que serão divulgados gradativamente. Os sete primeiros já estão disponíveis para leitura.
Transformação digital: caminho obrigatório
A velocidade das transformações em todos os setores aumentou de forma considerável nos últimos anos, devido à rápida incorporação de tecnologias digitais pelas empresas e à qualificação dos profissionais, que contribuíram para o aumento da produtividade, qualidade e resultados obtidos.
Somam-se a esses fatores, a exigência crescente dos consumidores, as novas diretrizes de sustentabilidade e as normas regulatórias, que também estimulam a rapidez do processo de adoção da tecnologia e de novos processos na indústria e no campo.
Essas são algumas das reflexões do capítulo 7 - Perspectivas de evolução para a Indústria 4.0 no Brasil, que integra a pesquisa Indústria 4.0 no Brasil — Cenário e Perspectivas. O levantamento mostrou que 69% dos respondentes acreditam que o modelo de Indústria 4.0 provocará uma mudança no ranking das empresas de seus setores nos próximos três anos.
Particularmente no segmento de manufatura, 58% dos entrevistados acreditam que as empresas que não adotarem o modelo de Indústria 4.0 no próximo triênio estarão fora do mercado ou correm sério risco competitivo.
Panorama futuro envolve gestão de dados e maior conectividade
Ao analisar as perspectivas futuras, a pesquisa revela que o avanço da Indústria 4.0 no Brasil se dará de forma gradativa, impulsionada por novos recursos, fornecedores e exigências regulatórias e de clientes. Outros estímulos fazem parte dessa equação também, como as iniciativas de melhoria de produtividade, a inovação e a mudança no perfil dos consumidores.
Entre as estratégias de curto prazo relacionadas ao tema e que devem estar no radar dos líderes empresariais no Brasil nos próximos anos, estão:
- Projetos que possibilitem o melhor uso dos dados gerados dentro das empresas, com especial foco na aplicação de data science e uso de tecnologias como Machine Learning e Inteligência Artificial.
- Revisão e integração de processos para aumentar a conectividade entre máquinas, sistemas e diferentes etapas produtivas.
- Digitalização de controles manuais.
- Conectividade e rastreabilidade mais acessíveis.
- Visão computacional, com uso de câmeras e Inteligência Artificial para melhor controle de qualidade, segurança e manutenção.
- Digital Twins, ou simulação digital de máquinas ou das plantas produtivas - ou seja, uma réplica digital integral da fábrica.
Tendências para a Indústria 4.0
O estudo traz ainda cinco tendências que devem impactar de forma positiva a indústria e o agronegócio no Brasil nos próximos anos:
- Crescimento de projetos de Inteligência Artificial com melhores resultados econômicos.
- Digitalização mais intensa dos processos, com a ampliação significativa de sensores nos equipamentos e objetos (Internet das Coisas – IoT [Internet of Things]) e dados armazenados e processados diretamente na nuvem.
- Aumento do número de projetos de simulação digital (Digital Twins), mesmo com alcance ainda parcial.
- Fábricas integradas e inteligentes, com processos logísticos mais eficientes e máquinas com machine learning, para ajustes eficazes e automáticos.
- Avanço da tecnologia 5G, que possibilitará novas aplicações à Indústria 4.0, principalmente relacionadas à visibilidade em tempo real.
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