A KPMG traçou um retrato completo das lideranças femininas atuantes no Brasil. O recorte sobre as executivas brasileiras deriva da pesquisa Global Female Leaders Outlook 2022, que consultou 884 mulheres de negócios ao redor do mundo.

Segundo a análise, as executivas do nosso País são majoritariamente de nacionalidade brasileira (95%), têm mais de 50 anos (68%), fizeram mestrado (64%) ou bacharelado (20%) e têm filhos (77%).

O percentual de executivas que estão no mesmo cargo há mais de cinco anos é de 14%, sendo que a maioria (64%) desempenha funções de liderança há pelo menos 16 anos.

A pesquisa da KPMG também mostra que a liderança feminina atuante no Brasil sobressai pelo otimismo e pela resiliência: por exemplo, 48% confiam que os setores em que atuam crescerão durante os próximos anos.

Riscos e oportunidades

Em relação a riscos, elas se preocupam em atrair e reter talentos (45%). Por isso, 34% buscam agregar valor ao que é ofertado aos profissionais, como forma de atrair e reter pessoas.

Outra preocupação é a segurança cibernética (43%). Em resposta a esses riscos, elas investem em expandir a digitalização para áreas operacionais (23%) e em aprimorar a resiliência no âmbito da segurança cibernética (16%).

As participantes da pesquisa realizada pela KPMG também enfatizam a criação de uma cultura orientada por propósitos e valores, em que os líderes de fato sigam o que preconizam e incorporem inclusão, diversidade e igualdade no dia a dia.

A importância da inovação é destacada por 84% das das participantes da pesquisa: 75% delas apostam, sobretudo, no uso de Inteligência Artificial e Machine Learning e 52% pretendem priorizar o uso de tecnologia cloud.

Quanto aos investimentos para alcançar suas metas de crescimento e transformação, as lideranças femininas do universo corporativo brasileiro destacaram o desenvolvimento das capacidades e habilidades da força de trabalho (68%).

A importância do propósito se destaca ao longo do estudo: 80% das respondentes asseguram que as empresas em que atuam têm um propósito claramente definido e 83% confiam que o propósito corporativo motiva os stakeholders.

Coerentes com essa valorização do propósito – ou seja, não basta “fazer”; é preciso fazer “do jeito certo” –, as executivas reconhecem que os pilares ESG serão cada vez mais relevantes.  

Vale ressaltar que 98% das entrevistadas concordam ou concordam fortemente com a afirmação de que “os CEOs serão cada vez mais pessoalmente responsáveis por impulsionar o progresso na abordagem de questões sociais.”

Os stakeholders também estão mais exigentes quando o assunto é transparência, assinalam 48% das executivas brasileiras; e 50% garantem que os investidores são os agentes externos que mais exigem transparência sobre os pilares ESG.

  

  

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