O mundo digital evolui rapidamente, trazendo assim grandes desafios e uma crescente urgência em garantir medidas de cibersegurança eficazes. As ligações digitais e o avanço veloz de tecnologias como a Inteligência Artificial (IA) estão a transformar quase todos os aspetos da nossa vida profissional e pessoal, fazendo da cibersegurança não apenas uma questão das empresas, mas um tema universal que afeta toda a sociedade.

O relatório KPMG 2024 Global CEO Outlook mostra que, na última década, os CEOs passaram a considerar a cibersegurança como a maior ameaça para os negócios.

A sexta edição global do relatório anual "Cybersecurity Considerations" da KPMG analisa os desafios atuais e emergentes que as organizações enfrentam em vários setores, bem como as oito considerações-chave de cibersegurança em que devem concentrar-se, à medida que o ritmo acelerado da mudança continua a marcar o ambiente dinâmico em que nos encontramos.

O relatório anual da KPMG também identifica as oito áreas prioritárias que os CISOs devem ter em conta em 2025, para ajudar a mitigar riscos, impulsionar o crescimento dos negócios e reforçar a resiliência.

Descubra as oito principais considerações de cibersegurança e as ações essenciais que as organizações podem adotar para acelerar os tempos de recuperação, reduzir o impacto dos incidentes sobre colaboradores, clientes e parceiros, e garantir que os seus planos de segurança sejam um fator de proteção e não de exposição para o negócio.

Prioridades de Cibersegurança em 2025

A cibersegurança moderna e robusta tornou-se um requisito essencial para o sucesso.

Os CISOs de hoje devem adotar capacidades digitais modernas que os ajudem a lidar com novas complexidades e a garantir um futuro resiliente.



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Explore as oito considerações estratégicas de cibersegurança para 2025

1.

O papel em constante evolução do CISO

Aquilo em que os CISOs e as suas equipas se focam, bem como a forma como interagem com o resto da organização, é algo que flui enquanto a cibersegurança vai sendo integrada e melhor compreendida por toda a organização.

2.

A importância das pessoas

À medida que as organizações continuam a transformar os seus modelos de negócio perante novas disrupções digitais, muitas enfrentam desafios reais relacionados com a carga de trabalho, o que vem agravar a já longa questão da falta de competências em cibersegurança.

A inteligência artificial e a automação podem ajudar, mas existe um risco subjacente de perda de talento, uma vez que muitas equipas têm dificuldade em acompanhar o ritmo.

3.

Confiar na IA

A inteligência artificial veio para ficar e tem lugar em praticamente todas as funções organizacionais, mas existem vários desafios importantes de cibersegurança e privacidade que podem afetar a sua adoção e implementação.

4.

Tirar partido da IA para a cibersegurança: correr na dianteira vs correr em segurança

Muitos fatores parecem estar a contribuir para o "buzz" em torno da adoção de IA, desde a falta de formação, até ao receio de perder oportunidades e eventualmente ficar para trás.

Um dos principais desafios é ponderar os potenciais benefícios da integração da inteligência artificial nas funções de cibersegurança e privacidade face aos riscos que pode implicar.

5.

Consolidação de plataformas: aproveitar o potencial, mas reconhecer os riscos

Cada vez mais, muitas organizações globais procuram reduzir a complexidade e o custo das suas tecnologias. As organizações que optem por consolidar ferramentas e serviços numa única plataforma, ou num número limitado de plataformas, devem identificar e gerir os riscos inerentes a esta abordagem.

6.

Identidade digital

Com a proliferação de deepfakes e outros métodos de falsificação, a autenticação robusta e a compatibilidade entre sistemas tornam-se prioridades, exigindo uma inovação e compliance com normas de proteção de dados, uma dupla autenticação, incluindo dados biométricos.

7.

Segurança inteligente para ecossistemas inteligentes

O aumento de dispositivos e produtos inteligentes em todo o mundo está a desafiar e a transformar as perspetivas e abordagens tradicionais de segurança, levando muitos reguladores a introduzir novos regimes para garantir que estes produtos cumpram os requisitos básicos de segurança.

8.

Resiliência: Cibersegurança para empresas e sociedade

As organizações devem incorporar, desde a fase de conceção, uma capacidade de resposta e recuperação perante incidentes, assegurando a continuidade das operações e a proteção de dados e vidas humanas.

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