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A 10ª edição do estudo Gerenciamento de riscos 2025: os principais fatores de risco divulgados pelas empresas abertas brasileiras, elaborado pelo ACI Institute e pelo Board Leadership Center da KPMG no Brasil, apresenta os 25 fatores de risco mais citados  pelas empresas abertas brasileiras.

Ao acompanharmos as análises dos principais riscos no mundo, divulgadas pelas mais diferentes associações, instituições e entidades, nota-se que, mais uma vez, o ano será cercado por enormes desafios.

Conflitos geopolíticos e geoeconômicos se unem à disrupção tecnológica, seja no desenvolvimento da inteligência artificial, seja nas ameaças cibernéticas emergentes, em conjunto com a transformação e a escassez do capital humano. Tudo isso com um ambiente regulatório cada vez mais rigoroso e complexo.

Aspectos como esses, em um cenário de incerteza política e econômica no Brasil, refletem as divulgações apresentadas nos formulários de referência das 278 empresas abertas no Brasil. Nesta edição, foram coletados e classificados 7.275 fatores de risco e, entre elas, se destacam:

  • Riscos aos acionistas (divulgados por 98% das empresas),
  • Riscos regulatórios (97%),
  • Riscos financeiros de caixa (97%),
  • Condições políticas, econômicas e de mercado (95%).

Destaca-se também a menção aos riscos associados às "condições políticas, econômicas e de mercado internacionais", mencionados por 77% das empresas analisadas.

Ao longo dos dez anos deste estudo, observa-se um crescimento contínuo na adoção de uma área própria de gerenciamento de riscos pelas empresas. Atualmente, 82% das empresas analisadas informam possuir uma área dedicada ao gerenciamento de riscos. Esse crescimento pode ser atribuído à crescente regulação e rigor do arcabouço regulatório e suas consequências sobre o dever de diligência dos administradores, além da preocupação cada vez maior dos acionistas e dos demais stakeholders com relação aos riscos inerentes ao negócio de uma empresa.

Perfil das empresas analisadas

Para obtenção dos dados que compõem o estudo, foram analisados os formulários de referência de 278 empresas abertas brasileiras, arquivados em 2024, abrangendo 100% das empresas classificadas no Novo Mercado, no Nível 2 e no Nível 1 e as 50 maiores por faturamento do nível Básico, todos de acordo com a classificação da B3. Além disso, foram separados os fatores de risco mais divulgados por essas empresas, classificadas por setor de atuação, conforme a classificação da B3:

  • Consumo Cíclico
  • Financeiro
  • Utilidade pública
  • Bens industriais
  • Consumo não cíclico
  • Materiais básicos
  • Saúde
  • Tecnologia da informação
  • Petróleo, gás e biocombustíveis
  • Comunicações.

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