Nos Estados Unidos, a volta às aulas acontece em julho. Em 2022, a KPMG conversou com 1.300 consumidores para entender como estavam lidando com as compras desse período diante da alta da inflação.

Os resultados desse levantamento podem ser conferidos no estudo Aprendizado e resiliência - Consumer Pulse Survey | Volta às aulas 2023. Dentre outros pontos, a pesquisa mostra que os consumidores planejavam gastar, em média, US$ 380 por aluno.

Esse montante é 20% do que o do ano anterior. De fato, mais da metade (56%) dos respondentes esperava que as despesas de 2022 fossem maiores do que as do ano anterior.

E, embora estivessem preparados para enfrentar a alta dos preços, 75% dos consumidores expressaram preocupação com a inflação, especialmente os clientes da geração X (77%) e aqueles de famílias de baixa renda (78%).

Quase todos os consumidores (96%) experimentaram um aumento no custo de vida nos últimos 12 meses, com 88% dos respondentes citando um aumento de mais de 5% em suas despesas básicas.

Além disso, 76% dos respondentes manifestaram a intenção de mudar seus hábitos de consumo devido à inflação, prevendo que os maiores gastos domésticos seriam com mantimentos, conta de gás e cuidados pessoais.

Como se vê, na volta às aulas de um mundo em que a inflação voltou ao centro do palco, as decisões de compra das famílias precisam ir além da simples busca por melhores preços.

Aumentos em todas as categorias

Por refletirem um movimento inflacionário, os aumentos de preços ocorreram em todas as categorias de idade, ou seja, da pré-escola aos cursos universitários; em relação às compras pré-escolares, tinha-se uma expectativa de aumento em torno de 41%.

Os maiores gastos médios para estudantes em idade universitária seriam de US$ 589 por indivíduo (21% a mais do que em 2021). Vale lembrar que, nos Estados Unidos, muitos jovens vão morar nos dormitórios das universidades, o que requer despesas com mobiliário, por exemplo.

No período em que a pesquisa foi realizada, os consumidores planejavam gastar em materiais escolares básicos (20%), vestuário (18%) e calçados (14%). Para 80% dos consumidores, vestuário e calçados são despesas essenciais na volta às aulas.

De volta às lojas físicas

Em busca de negócios e experiência nas lojas, 57% dos clientes pesquisados disseram preferir fazer suas compras em lojas físicas, contra 51% do ano anterior; mas 43% preferiam, ainda, fazer compras on-line.

As grandes lojas, que oferecem vasta quantidade de produtos a preços mais acessíveis, foram apontadas como locais de compras favoritos por 35% dos respondentes; em seguida, foram mencionados os varejistas on-line (22%) e as lojas de descontos (12%).

A preocupação de 49% dos consumidores era com a falta de produtos em estoque: 49% planejavam comprar com antecedência, 46% pretendiam visitar vários varejistas e 32% pretendiam ficar sem os itens que estivessem fora de estoque.

O estudo também reúne dicas para os varejistas ganharem pontos sendo proativos e levando em consideração algumas abordagens-chave, tais como:

  • Otimização do omnichannel, de modo que possam atender os consumidores onde, quando e como eles quiserem. Os varejistas poderiam aumentar a participação de mercado demonstrando uma experiência excepcional do cliente em cada canal;
  • Gerenciamento estratégico do crescimento da receita;
  • Entender como o consumidor pode buscar alternativas na hora de substituir produtos por opções mais baratas – por exemplo, o “lápis de cor de grife” por um similar de qualidade equivalente.

Estes são apenas alguns dos insights reunidos no estudo Consumer pulse survey | Back-to-school 2022 report, realizado pela KPMG com foco na volta às aulas em um contexto de inflação elevada e outros desafios. Vale a pena conferi-lo na íntegra!

Consumer pulse survey | Back-to-school 2022 report

Acesse o estudo e leia o conteúdo na íntegra.


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