O surgimento das moedas digitais de bancos centrais (Central Bank Digital Currency - CBDC) apresenta oportunidades de geração de benefícios significativos para indivíduos e empresas. Esse é um dos temas abordados na 64ª edição da revista Frontiers in Finance, publicada pela KPMG.

Para apresentar as perspectivas dessa moeda no Brasil e as suas principais características, a KPMG desenvolveu o artigo CBDC (Central Bank Digital Currency) – Desafios e oportunidades no contexto brasileiro.

Benefícios da nova moeda

Uma CBDC é a versão digital de uma moeda fiduciária (garantida pelo governo ou pelo banco central emissor). A tecnologia em cada CBDC depende de cada país e de seus respectivos bancos centrais. Em alguns casos, as CBDCs contam com a tecnologia de registro distribuído (distributed ledger technology - DLT), um banco de dados capaz de armazenar cópias de registros financeiros.

As CBDCs podem oferecer benefícios significativos para as empresas, como o uso de DLTs, contratos inteligentes, pagamentos M2M (machine-to-machine), modelos de pagamento por uso e contra entrega, entre outros.

Oportunidades em solo brasileiro

No Brasil, o Banco Central define a CBDC como uma representação da moeda emitida pela autoridade monetária nacional, o real digital, no contexto de um ativo. O benefício da emissão dessa moeda digital no País é a eficiência nos meios de pagamento por meio da digitalização dos processos, complementando a atuação do pix e integrando as finanças descentralizadas (DeFi).

O modelo de tokenização do Banco Central brasileiro, que visa gerar tokens correspondentes à moeda depositada, é disruptivo e demandará esforços tanto do regulador quanto das entidades envolvidas em sua implementação.

Considerando esse cenário, a agenda regulatória tem estimulado mundanças com a implementação da CBDC no mercado brasileiro, considerando os modelos de negócio que serão impulsionados no País.

  

  

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