O papel da auditoria interna para a antecipação e o gerenciamento de riscos operacionais para as empresas em uma economia globalizada é cada vez mais importante e complexo.

Responsável por mitigar qualquer ameaça à continuidade e à perenidade dos negócios por meio de processos de gerenciamento de riscos, a área de auditoria interna é decisiva para manter a capacidade de produção das organizações e protegê-las de possíveis danos à reputação.

Por isso, a KPMG desenvolveu a primeira edição da Pesquisa de Maturidade da Auditoria Interna no Brasil, que buscou entender como as empresas estão estruturadas para as atividades nessa área, além de contribuir com insights para futuras análises e decisões das lideranças empresariais.

Maturidade da auditoria interna foi avaliada em cinco atributos

Além do gerenciamento de riscos, a auditoria interna atua na verificação das obrigações regulatórias e dos gestores para a proteção das empresas, entre outros fatores.

Para avaliar estas questões e mensurar a maturidade da auditoria interna nas empresas, a pesquisa foi organizada em torno dos cinco elementos da metodologia da área: análise estratégica, avaliação de riscos corporativos, desenvolvimento do plano de auditoria interna, execução e relatório e melhoria contínua.

Além disso, foram considerados os atributos desses elementos em uma escala com cinco níveis: fraco, sustentável, maduro, integrado e avançado.

No Brasil, auditoria interna é avançada em quase um terço das empresas

As empresas com estratégia de crescimento e que buscam continuidade para seus negócios identificam e tratam as ameaças que podem ser obstáculos para seus objetivos estratégicos. Quando esses riscos são analisados, um plano de auditoria interna passa a ser uma ferramenta valiosa para superar adversidades.

Para a elaboração e atualização de um plano de auditoria interna eficiente, é preciso entender o nível de maturidade da empresa e quais pontos devem ser tratados com prioridade.

A pesquisa demonstrou concentração da atividade na região sudeste em empresas que são sociedades anônimas de capital aberto e de grande porte financeiro e de volume de funcionários.

Um dado relevante é que menos de um terço das empresas (28%) apresenta nível avançado para a sua área de auditoria interna, com alinhamento à estratégia da Administração, avaliação da qualidade dos dados e análises monitoradas.

Em outro estágio de desenvolvimento, estão 14% das empresas entrevistadas, que apresentam um nível de maturidade fraco. Nessas organizações, a identificação dos processos auditáveis são feitos de forma qualitativa tradicional e sem periodicidade definida para a revisão.

À medida que as empresas se reinventam e o cenário global se modifica, as organizações que se preparam para os desafios (incluindo a área de auditoria interna), conhecem os riscos envolvidos em suas operações e os mantêm em seu radar assumem a liderança e mantêm essa posição até o alcance de seus objetivos.

  

  

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