O estudo Panorama do Setor e Tendências em Infraestrutura no Brasil, da KPMG, destaca que o Brasil precisa de muito investimento na área (R$ 284,4 bilhões por ano, de 2021 a 2031).
São aportes necessários para solucionar gargalos, principalmente nos setores de transportes, logística e saneamento, pois a disponibilidade e o estoque de infraestrutura são essenciais ao crescimento econômico de um país.
O estudo também ressalta a importância do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) para ampliar e fortalecer a interação entre Estado e iniciativa privada, agilizando a implementação de obras.
O incremento de investimento em infraestrutura de 1% do PIB bastaria para fortalecer a confiança na recuperação e impulsionar o PIB (2,7%), o investimento privado (10%) e o emprego (1,2%).
Na análise, foram avaliadas as principais tendências das áreas de portos, aeroportos, rodovias, ferrovias e mobilidade urbana em seu sentido mais amplo.
As 7 tendências do setor de Infraestrutura
O papel da digitalização
A pandemia impulsionou a migração do físico para o digital. Neste cenário, agentes de infraestrutura renovaram seus esforços para a digitalização. Análise de dados e tecnologias emergentes estão aperfeiçoando o planejamento, e o digital tem se incorporado ao desenvolvimento de ativos e serviços.
Se, por um lado, há uma “corrida” rumo à digitalização, também é fato que muitas pessoas não conseguem se inserir plenamente nessa realidade. É relevante que os provedores de infraestrutura sejam sensíveis às necessidades desses usuários e encontrem formas de assegurar sua efetiva inclusão digital.
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