Precisamos discutir os desafios que a sociedade hiperconectada impôs às empresas. A KPMG, por meio do estudo intitulado Fatores-chave sobre Segurança Cibernética em 2022, colocou esse tema em evidência.

Vivemos em uma sociedade hiperconectada, que enfrenta riscos crescentes no âmbito da cibersegurança. Neste cenário, uma estratégia cibernética forte é fundamental para gerar confiança com os principais públicos de interesse.

Mais do que nunca, os diretores de segurança da informação (Chief Information Security Officers, ou CISOs) e suas respectivas equipes são relevantes. Seu grande desafio consiste em passar de executores a influenciadores.

A KPMG identificou oito principais fatores-chave para a segurança cibernética e os colocou em pauta na publicação Fatores-chave sobre Segurança Cibernética em 2022. Confira, a seguir, os principais insights deste estudo.

Confira os oito principais requisitos que ampliam a segurança cibernética

1
Ampliar a conversa estratégica sobre segurança, para alinhar os objetivos do negócio com as medidas de segurança. Isso abrange, por exemplo, a inclusão da segurança cibernética no DNA da empresa.
2
Talentos e conjuntos de habilidades críticas. Seu foco consiste em transformar a postura dos CISOs e suas equipes, para que migrem do papel de executores da segurança cibernética para o de influenciadores.
3
Adaptar a segurança para a nuvem. É cada vez mais importante automatizar a segurança em nuvem, especialmente em relação à implementação, ao monitoramento e à recuperação de dados, eliminando processos manuais.
4
Modelo Zero Trust (confiança zero). Hoje, as empresas têm muitas pessoas trabalhando remotamente. Proteger dados confidenciais é essencial e requer medidas à altura dos desafios e da complexidade inerentes a esse cenário.
5
Explorar a automação da segurança para obter vantagem competitiva é o quinto fator-chave destacado pelo estudo. Dentre outras medidas, convém adotar uma abordagem proativa para a automação da segurança e automatizar tarefas cotidianas.
6
Proteger a fronteira da privacidade, migrando para uma abordagem multidisciplinar de gerenciamento de risco de privacidade que incorpore os conceitos de privacy by design e security by design.
7
Proteger além das fronteiras. Tornar-se uma organização que prioriza o digital significa adotar uma abordagem centrada em dados, com o constante compartilhamento de informações em ecossistemas complexos e interconectados.
8
Reformular a conversa sobre resiliência cibernética, de modo a ampliar a capacidade de manter as operações, recuperar-se rapidamente e administrar as consequências quando um ataque cibernético ocorrer.

Em suma: a sociedade hiperconectada está sujeita a riscos cibernéticos crescentes. Por isso, é fundamental ter em perspectiva os insights reunidos pela KPMG na pesquisa Fatores-chave sobre Segurança Cibernética em 2022

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