Segurança cibernética ganha aliado para inibir invasões virtuais

A segurança cibernética em um mundo virtual é diferente da defesa de sistemas e informações em um ambiente físico. Os dados, usuários e possíveis ameaças estão em lugares diversos. Como as empresas podem se proteger diante desse desafio?

Na publicação Verifique tudo. Não confie em nada, produzida pela KPMG, alguns insights e uma possível solução são apresentados. A resposta que pode contribuir para amenizar futuras ameaças virtuais é a implementação de um modelo de segurança de confiança zero (zero trust).

Em uma estrutura tecnológica deste tipo, é possível proteger melhor os ativos, os dados e as informações. Considerando os desafios cibernéticos atuais, potencializados pelo trabalho remoto, uso crescente de dispositivos móveis e operações baseadas em nuvem, esse modelo de segurança cibernética mais robusto torna-se ainda mais relevante para as empresas.

A zero trust é uma perspectiva de segurança cibernética e gerenciamento de risco que protege o ambiente, independentemente da localização dos dados e dos usuários. Com esse modelo de proteção virtual, as organizações desenvolvem a capacidade de verificar tudo — e não confiar em nada.

Essa abordagem possibilita conhecer os dados, saber onde eles estão e facilitar o seu acesso. Isso inclui um forte gerenciamento de identidades dos usuários, redes modernas e análises avançadas.

No entanto, não são necessárias apenas mudanças em estruturas de TI ou recursos. A construção de uma cultura cibernética na empresa é essencial no processo de segurança virtual. Como as ameaças podem ter origem em qualquer lugar, não é possível confiar na identidade do usuário, no dispositivo ou nas informações fornecidas.

Novas regulamentações de segurança cibernética, ataques e incidentes devem aumentar com o uso crescente da tecnologia. Por isso, a transição para modelos mais eficientes de proteção virtual contribui para que as organizações estejam mais preparadas para imprevistos futuros.