Sou um equity partner da KPMG Portugal. Faço parte do Conselho de Administração da KPMG Portugal, onde foco os temas mais gerais da empresa. Faço parte da Global Digital Steering Community da KPMG International, onde participo nas discussões sobre a utilização da tecnologia transversalmente na rede da KPMG. Sou o Head of Innovation da KPMG Portugal, onde o meu foco é na criação e no desenvolvimento de uma cultura de inovação na firma portuguesa.
Mas a área onde eu dedico, ou invisto, a maior parte do tempo, tem a ver com o trabalho que eu faço para clientes dentro da área de Technology Consulting. E aí, aquilo que eu mais faço tem a ver com ajudar os nossos clientes na sua jornada de transformação digital.
"É para mim um privilégio ter acesso a clientes de grande dimensão, com problemas complexos para resolver, e depois ter na KPMG os meios, as condições, as equipas, para aplicarmos a engenharia que sabemos fazer e resolver estes problemas."
Há muitas coisas que eu gosto de fazer no meu trabalho. Talvez o top 3: começo, se calhar, pelas pessoas, pela equipa com quem eu trabalho. Tenho a minha equipa mais direta, que tem um mix muito engraçado de pessoas com quem trabalho há muito anos, e todo o sangue novo que tem entrado nos últimos anos – e que se tem juntado a esta equipa – talvez como colega mais velho, gosto muito de os ver crescer e a desenvolver as suas carreiras aqui. Tenho muito orgulho no trabalho que fazemos juntos e, sobretudo, aprecio muito a parte intelectual e a dedicação e a ética.
Um segundo, talvez seja, e como sócio, o apoio que eu sinto da Comissão Executiva e da estrutura de gestão da KPMG Portugal, no incentivo ao desenvolvimento de novas linhas de negócio, ou novos produtos de tecnologia.
Por fim, talvez, no top 3 – mas não menos importante que as outras – e sendo um engenheiro de software, é para mim um privilégio ter acesso a clientes de grande dimensão, com problemas complexos para resolver, e depois ter na KPMG os meios, as condições, as equipas, para aplicarmos a engenharia que sabemos fazer e resolver estes problemas.
Um dos projetos em que estou muito envolvido, chama-se Sapphirus KYC, e é dedicado à automação das áreas de operação de compliance em Know Your Customer (KYC).
Nós temos tido já resultados muito tangíveis na aplicação desta solução como, por exemplo, reduções do custo de operação, de on-boarding e refresh, na casa dos 60 a 70% ou, por exemplo, uma eliminação quase completa da atividade humana, simples, burocrática por trás do on-boarding de clientes. Mas, na minha experiência, a eficiência deste tipo de projeto tem muito a ver com o facto de conseguirmos ou não colocar as pessoas no centro da transformação.
Um outro exemplo é o método normal que nós utilizamos para projetos de transformação – é um método que envolve a co-criação com os clientes e, portanto, desde cedo envolver equipas de champions do cliente no redesenho da nova realidade e até do caminho de A para B. Isto implica também usarmos metodologias de design thinking, de prototipagem rápida, que ajuda toda a gente a perceber melhor o que é o estado final. E, novamente aqui, este tipo de coisas são feitas pelos especialistas da KPMG em Customer Experience, UI/UX, Finance Transformation, e noutras áreas que nós temos dentro de firma.
