Apesar do forte desempenho do mercado, os modelos tradicionais de negócio das companhias de seguros enfrentam pressões de mudanças substanciais que colocam o setor num cenário de uma transformação radical.

Para continuarem a prosperar neste novo contexto económico, as seguradoras não devem ficar paradas. Precisam de evoluir e construir novas capacidades competitivas em toda a organização. A tecnologia será fundamental, mas a transformação digital vai muito além da tecnologia.

As seguradoras precisam de um desenho de processos claro e orientado para o cliente e que deve ser impulsionado por profundos insights dos clientes e mercado. Este deve ser fundamentado com uma arquitetura tecnológica estruturada e capacitação da força de trabalho.

Na nossa perspetiva, só através da adoção desta abordagem "conectada" é que as seguradoras podem alcançar verdadeiro valor pelas suas transformações digitais.

No nosso último relatório, a KPMG conversou com mais de 400 decision-makers do setor de seguros de todo o mundo para compreender melhor as tendências em evolução e impactos no futuro do setor, a par do que acreditamos que venham a ser os três modelos de negócios do futuro.

Sinais de mudança

Os modelos de negócio dos seguros continuam a funcionar e o mercado permanece otimista. No entanto, as seguradoras comerciais tradicionais estão a enfrentar a pressão de mudanças constantes, provenientes tanto de fatores internos como externos, o que coloca o setor à beira de uma transformação radical. No último relatório, discutimos os cinco principais sinais de mudança e o impacto que podem ter.

Expetativas do cliente e do mediador:

Esperam uma experiência inovadora – tão sofisticada e customizada como a experiência das suas vidas pessoais. O crescimento das insurtechs no mercado começa também a significar uma maior pressão competitiva focada nas “dores” dos clientes.

Incerteza Económica:

A recuperação da COVID-19 ainda é incerta. A crise na Ucrânia causou impactos sem precedentes nas organizações. A inflação está a subir e os governos repensam as taxas.
Acreditamos que para navegar nestas águas de incerteza,a área de seguros terá necessariamente de ajustar as suas estratégias.

Desglobalização legal e regulatória:

A ordem mundial está a mudar e isso catalisou uma consequente mudança no sentido de uma regulamentação nacional mais assertiva em alguns mercados. A par das preocupações sobre a resiliência das empresas e do abastecimento das cadeias de valor, muitas seguradoras começam a encarar o panorama regulamentar como mais fragmentado e complicado que nunca.

Evolução da Tecnologia:

As novas tecnologias estão a proporcionar às seguradoras um conjunto de novas oportunidades que vão ao encontro das expetativas, impulsionando a eficiência e incentivando a inovação.
A automação industrial, robótica e IA permitem novas oportunidades às seguradoras de modo a simplificarem os processos, bem como uma maior capacidade de reunir e analisar dados.

Ativismo ESG:

Os fatores de ESG não impactam só os aspetos de Risco e Compliance das seguradoras. Estão também a influenciar o escrutínio de stakeholders, incluindo reguladores, investidores, colaboradores, clientes e público em geral.
Pode parecer que o ESG é uma distração do ponto focal do negócio, mas a realidade é que é crítico quer para stakeholders, quer para o crescimento futuro.

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O Futuro dos Seguros

Descubra os últimos insights e tendências que estão a moldar o setor dos seguros.



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Futuros Modelos de Negócio

Acreditamos que estes serão os mdelos de negócio que dominarão o mercado dos seguros.

01

Agile global player – “Otimizar o existente”


Os players de mercado, frequentemente grandes seguradoras internacionais que atuam em diversos países, linhas de negócios e segmentos, concentrar-se-ão em aproveitar a ampla gama de novas tecnologias, na adaptação à evolução do cenário económico e social e reduzir eficazmente a “torre de legados” na qual os produtos atuais dependem.



02

Innovative specialist – “Adaptar e explorar rapidamente”


Falamos de organizações ágeis e dinâmicas com a ambição e capacidade de assumir rapidamente riscos novos e emergentes. Estas empresas desenvolvem novos produtos e modelos operacionais de apoio que aproveitam o poder da tecnologia e dos dados para ajudar a escalar rapidamente e responder de forma agressiva a novas oportunidades no mercado.

03

Open-source risk manager – “Mercado de ações de risco”


Estas organizações reconheceram que o mercado global de seguros não é simples, eficiente ou integrado. Em vez disso, é complicado, altamente regulamentado e competitivo. Estes participantes reúnem os componentes do risco, do capital e da execução operacional de uma forma que cria uma posição poderosa no mercado.



  

KPMG Connected Enterprise

Abordar a mudança significa adaptar-se a um modelo operacional conectado. A abordagem Connected Enterprise da KPMG foi concebida para ajudar as grandes companhias de seguros a avaliar as suas capacidades atuais, identificar lacunas de capacidade e gerir os obstáculos de transformação em toda a empresa a fim de conceber e adotar os seus futuros modelos de negócio.

Oito competências, com maior probabilidade de serem bem sucedidas

As oito competências da KPMG Connected Enterprise fornecem ferramentas, métodos e estruturas para alcançar novos e melhores negócios com agilidade e inovação.

Estas competências ajudam as empresas a definir uma abordagem centrada no cliente para a transformação digital e que conecta todas as áreas organizacionais, o que é crítico para navegar pelo futuro cenário dos seguros.


Base: 1.299 profissionais envolvidos em decisões estratégicas centradas no cliente.
Fonte: Estudo conduzido pela Forrester Consulting em nome da KPMG, setembro de 2018.
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A nossa abordagem

A nossa abordagem centra-se em potenciar as oito competências de toda a empresa até ao nível que proporcione o maior valor. Essas capacidades conectadas mapeiam o modelo operacional de uma seguradora e permitem que priorize, molde e execute a sua transformação digital.

Os profissionais da KPMG ajudam as seguradoras a avaliar a sua maturidade em relação a essas competências, moldar a sua agenda e planos de transformação e implementar melhorias em toda a empresa com o objetivo de proporcionar maior valor.

Com o consumidor no centro, existem cinco perguntas críticas que as seguradoras comerciais devem fazer a si mesmas:

  1. Está a contactar os seus clientes/corretores com propostas de valor atrativas, oportunidades e interações?

  2. Está a conectar-se com e a capacitar os seus funcionários para que cumpram com a melhor entrega ao cliente?

  3. Está a interligar todas as áreas da organização para projetar e entregar crescimento ao cliente?

  4. Está a interligar o seu ecossistema de parceiros de negócios para cumprir em conjunto os compromissos para com os clientes?

  5. Está conectado com as dinâmicas de mercado e modelos digitais?

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