À medida que mais produtos são rotulados como «verdes» ou «sustentáveis», tem vindo a registar-se um aumento de alegações exageradas, enganosas ou não fundamentadas – uma situação a que os reguladores dos serviços financeiros estão atentos.
As entidades reguladoras têm um mandato claro para criar confiança nos mercados financeiros. Mas, mais importante ainda, a confiança é imprescindível para a sustentabilidade e para a agenda ambiental, social e de governação (ESG). As práticas de greenwashing minam a confiança dos consumidores e podem afetar a credibilidade das mensagens ESG das organizações.
Sempre existiram requisitos regulamentares e legais para evitar práticas suscetíveis de induzir em erro ou deturpar as características de um produto ou serviço. Mas a agenda ESG abriu caminho a uma era de hipertransparência e apela ao escrutínio por parte de um leque significativamente mais amplo de stakeholders.
As coimas aplicadas por tribunais de todo o mundo às práticas de greenwashing começam a aumentar, mas as consequências não se ficam por aqui. Os prejuízos comerciais e para a reputação resultantes da acusação destas práticas, ou da associação às mesmas, representam geralmente um custo muito mais elevado.
O que é greenwashing?
O termo greenwashing implica quaisquer práticas desonestas utilizadas pelas empresas para se representarem como mais sustentáveis, transmitindo uma falsa impressão ou fornecendo informações enganosas sobre a sustentabilidade de um produto/serviço.
Os profissionais da KPMG reuniram-se para ajudar os clientes a identificar possíveis fatores de risco e as medidas que devem tomar para os atenuar. O documento descreve o que aprendemos, partilha exemplos de organizações que foram questionadas sobre os produtos que colocam à venda e sobre a sua atividade e inclui seis medidas que as organizações podem adotar.
The Crackdown on Greenwashing
Why it matters and managing your organization’s risk
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