Incerteza económica. Aumento das taxas de juro. Preocupações em matéria de ESG. Alterações regulamentares. Mercados hipercompetitivos e centrados no consumidor. Atualmente, o setor bancário atravessa mudanças sem precedentes e são necessários novos modelos que proporcionem infraestruturas eficientes e flexíveis. Os bancos com uma visão de futuro tomam a decisão sensata de colocar iniciativas digitais na sua agenda de transformação do risco, a fim de substituir processos obsoletos e ineficientes.
As atuais infraestruturas de TI são, normalmente, constituídas por aplicações monolíticas, implementações proprietárias e numerosas ferramentas para os utilizadores finais, que visam compensar as funcionalidades inexistentes nas aplicações de maior dimensão. Estas infraestruturas fragmentadas limitam a capacidade de implementar uma gestão abrangente do risco que proporcione uma visão holística de todos os riscos e conduza a medidas de gestão inteligentes. Além disso, as antigas infraestruturas de risco são dispendiosas, tanto do ponto de vista das operações como em termos de flexibilidade de adaptação a novos requisitos em ciclos tecnológicos curtos.
Muitos bancos estão a dedicar investimentos e recursos à consolidação e modernização das suas infraestruturas de risco, transformando as suas capacidades e aumentando a flexibilidade e a escalabilidade. Neste relatório da KPMG, apresentamos uma panorâmica da forma como os principais bancos mundiais utilizam as tecnologias digitais modernas para satisfazer as necessidades da realidade atual em constante evolução. Atendendo a que o rápido ritmo da mudança continua a acelerar, consideramos que não há tempo a perder na transformação das capacidades e no aumento da eficiência numa nova era de riscos e oportunidades.