“De que forma o meu banco se compara com os outros?” Esta é uma das questões mais colocadas quando as firmas membro da KPMG se encontram com os bancos para falar sobre supervisão. Bancos por toda a Europa querem saber em que posição se encontram em relação aos seus concorrentes. Desde o início do ECB Supervision, no âmbito do Single Supervisory Mechanism (SSM), a gestão dos bancos tem tido dificuldades em responder ao ECB enquanto novo supervisor. Muitos questionam-se de que forma se comparam com os seus concorrentes sob a supervisão do ECB. Para ajudar a responder a esta questão fundamental, o KPMG’s ECB Office desenvolveu o KPMG Peer Bank, uma nova ferramenta de benchmarking que foi desenhada de modo a ir além da transparência em fornecer insights comparativos aos bancos.

Em Novembro, a European Banking Authority (EBA) publicou os resultados do seu exercício de transparência europeu de 2015, fornecendo dados pormenorizados entre bancos, acerca das posições de capital, exposição de risco de montantes e qualidade de activos em 105 bancos de 21 países da Área Económica Europeia, abrangendo mais de 10.000 pontos de dados diferentes.

No entanto, para fazer uma verdadeira comparação, os bancos e analistas têm de efectuar algumas análises. E comparar um banco ou grupo de bancos com as médias europeias foi uma tarefa ainda mais trabalhosa. O KPMG’s ECB Office viu esta tarefa como uma oportunidade e desenvolveu uma nova plataforma para a indústria bancária.

A ferramenta KPMG Peer Bank dá aos bancos a oportunidade de ver em que posição estes se encontram em relação aos seus concorrentes: a nível regional, nacional e por grupos.

Os benefícios do benchmarking não servem apenas para fins de análise comercial e competitiva. As EBA SREP Guidelines confirmam que o benchmarking é uma ferramenta de supervisão bastante relevante. Um banco pode contar com o ECB para utilizar o benchmark de modo a determinar a sua posição em relação aos seus concorrentes. Por exemplo, a Avaliação Quantitativa Preliminar de um banco é um input fundamental na tomada de decisão da supervisão e é utilizada em três dos quatro blocos do SREP.

Agrupamento de pares flexível: Os utilizadores podem criar o seu próprio grupo de pares sempre que utilizarem o KPMG Peer Bank. Podem ser definidos grupos de pares através dos seus próprios critérios ou através das recomendações fornecidas pela KPMG, por exemplo, por modelo de negócio.

Rácios e indicadores de benchmarking: Os utilizadores têm a opção de personalizar as suas próprias definições de benchmark, para além do pré-estabelecimento de benchmarks ou de entre mais de 100 rácios que a KPMG tem definidos com base na informação disponível. Os novos rácios personalizados podem ser definidos com base nos dados disponíveis. Os utilizadores podem comparar informação em relação às médias da UE, média por país e média por grupo de pares, podendo também obter um ranking de percentil em relação ao seu grupo de pares (incluindo, mas não limitado a: Rácio NPL, rácio Forbearance, rácio de cobertura, nível de collateralization, ROA, rácio de custos-benefícios, RER, CET1, rácio de alavancagem).

Dados de exportação e execução: Os dados de benchmark podem ser exportados para um formato de folha de cálculo compatível (como o Microsoft ® Excel ®) para futuras análises ou reutilização em relatórios e bases de dados.¹

Análises avançadas e análise das tendências: As capacidades avançadas de análise irão orientar o utilizador através de análises de ponta, para mostrar onde cada banco se posiciona em relação aos seus concorrentes, para cada indicador financeiro; a análise das tendências dos indicadores financeiros e séries temporais dos rácios; as análises de agrupamento para definir novas visões das categorizações do modelo de negócios dos Bancos; e análises de correlação que destacam os KPI mais importantes para o cluster de um determinado banco.

Além da transparência: À medida que os supervisores avançam com a transparência, o KPMG Peer Bank será actualizado com os últimos dados publicados dos testes de stress e exercícios de transparência para fornecer as mais recentes informações e benchmarks disponíveis.²

A interface de resposta da ferramenta permite aos utilizadores personalizar a sua experiência dentro da ferramenta e aceder à ferramenta a partir de dispositivos móveis.

A arquitetura reactiva adapta a interface à mudança dos dados sem necessidade de intervenção do utilizador.

A nossa plataforma de análise consegue fazer análises em tempo real, enriquecendo as análises de negócios e trazendo informações adicionais ao seu trabalho.