O conceito de ESG vai além dos aspectos ligados às justas preocupações com o meio ambiente, na medida em que contempla a contribuição das empresas com questões sociais e de governança corporativa, de modo a alcançar todos os stakeholders, incluindo profissionais, consumidores, acionistas, fornecedores e comunidade local.

O mundo tributário tem uma relevância crucial na agenda ESG

Primeiro, pela estreita relação entre governança adequada e cumprimento dos deveres fiscais pelas empresas. Em outras palavras, quem tem a governança bem cuidada e é diligente ao observar as regras tributárias, alcança redução de contencioso e do risco de imposição de elevadas multas. Em adição a isso, note-se que a arrecadação dos tributos é destinada ao custeio do bem comum, demonstrando portanto uma conexão com “S” (Social).

Por esses motivos, não são poucas as empresas que começam a tratar publicamente o compromisso com o pagamento justo de tributos, seja na emissão de um relatório de transparência, que contempla o total de tributos pagos (e outras informações sobre a prática da empresa), seja na publicação do compromisso de políticas tributárias estritas e com alto grau de compliance.

Um outro ponto de interação entre a ciência dos tributos e o ESG tem mais a ver com o “E” e o caráter extrafiscal da política tributária, isto é, o impacto econômico por ela gerado. Nesse contexto, encontram-se os estímulos concedidos por meio dos incentivos fiscais destinados à descarbonização. De modo análogo, as atividades que sejam mais poluentes poderão ter seu ônus tributário agravado.

Sendo assim, a agenda ESG é muito ligada à área fiscal e os profissionais que atuam no setor têm grande responsabilidade e que perpassa o E, o S e o G.

A KPMG Global é aderente a diversos princípios de Responsible Tax, amparados basicamente em integridade, clareza e na alta qualidade técnica dos nossos serviços.

Saiba mais

Expertise KPMG

Analisamos as propostas de reforma tributária e suas consequências para as operações e ações ESG adotadas.

Fazemos um levantamento de créditos de PIS e Cofins relacionados às despesas com ESG.

Avaliamos as inovações voltadas à descarbonização que podem ser aplicadas Lei do Bem (Lei n.º 11.196/2005).

Realizamos compliance fiscal e processamento da escrita fiscal.

Elaboração de relatório de transparência fiscal e das políticas tributárias adotadas.

Auxiliamos nos pleitos de Operador Econômico Autorizado.

Assessoramos sobre os aspectos fiscais dos créditos de carbono.

Diagnóstico de maturidade fiscal, destacando políticas adotadas e pontos de aprimoramento.

 

Oportunidades para seu negócio

Créditos de PIS e COFINS

Algumas despesas ligadas ao ESG tiveram o direito de crédito de PIS e COFINS reconhecido por decisões judiciais e administrativas. O valor envolvido pode ser relevante, em especial se for passível de recuperação referente aos últimos cinco anos.

Lei do Bem

Esse mecanismo legal fomenta a inovação no País por meio da concessão de incentivos fiscais para que as empresas invistam em P&D. Com isso, projetos de descarbonização aplicáveis a produtos e/ou processos produtivos podem obter isenção tributária.

Transparência fiscal

A abertura do total de tributos pagos por jurisdição demonstra o quanto a empresa está colaborando para o bem comum de forma adequada. Isso porque o Estado tem a responsabilidade de prover as necessidades sociais e o faz a partir do numerário obtido pelo pagamento de tributos. Assim, a informação sobre eventuais regimes especiais obtidos é parte desse ideal de transparência, os quais conjuntamente com a estratégia fiscal e o total de tributos pagos, podem compor um relatório de transparência fiscal

Governança tributária

O cumprimento da legislação tributária demanda uma análise atenta da legislação e dos inúmeros cruzamentos de dados efetuados pelas Autoridades Fiscais. A governança tributária serve para minimizar riscos, evitar pagamento de tributos além do exigido e, principalmente, reduzir a exposição fiscal. Isso permite colocar maior foco na atividade fim da empresa e ter segurança quanto ao cumprimento dos deveres fiscais

OEA

O Programa Operador Econômico Autorizado (OEA) é uma regra altamente vantajosa para os agentes que operam com movimentação internacional de mercadorias, pois gera menos burocracia e mais celeridade nas liberações. A adesão ao benefício depende de certificação concedida por autoridades aduaneiras mediante análise dos requisitos legais, que dependem basicamente de uma governança bem gerida.

 

Insights Tax ESG na mídia

Reforma tributária, agenda verde e geração de empregos

Um Só Planeta

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Exame

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Bruna Ferrari

Sócia de Tax Transfer Pricing & ESG da KPMG no Brasil

Nelmara Arbex

Sócia-líder de ESG da KPMG no Brasil e na América do Sul