As questões ambientais, sociais e de governança (ESG) estão se tornando cada vez mais relevantes para todas as organizações. A auditoria interna pode desempenhar um papel crítico na gestão desses riscos, ao fornecer processos de acompanhamento e aconselhamento sobre relatórios, metas, indicadores de gestão e compromissos ESG assumidos pelas empresas.
Muitas organizações já reconhecem que adotar uma gestão eficiente dos aspectos ESG traz vantagens significativas, como atrair talentos, fortalecer o relacionamento com os funcionários, fidelizar clientes, captar recursos financeiros e acessar certos mercados. Para trazer insights importantes sobre o tema, a KPMG produziu o estudo O Papel da Auditoria Interna em ESG.
Nesse cenário, as empresas enfrentam uma nova categoria de riscos: os riscos em ESG. Para enfrentá-lo, é necessário analisar as estruturas de governança em relação aos temas ESG materiais e implementar uma boa gestão. As empresas também estão ajustando suas estratégias de gestão de riscos para garantir que os papéis e responsabilidades em relação aos temas ESG sejam claros em todas as linhas de defesa.
É nesse sentido que a auditoria interna pode desempenhar um papel fundamental, oferecendo processos de acompanhamento e aconselhamento sobre relatórios ESG, além de contribuir com insights valiosos para a abordagem desses assuntos pela organização.
Os desafios ESG, como a desigualdade de renda e as mudanças climáticas, são percebidos por 76% dos CEOs como ameaças ao crescimento e ao valor de longo prazo das organizações.
Assim, a estratégia ESG é essencial para atender aos requisitos dos stakeholders e criar valor para os investidores. Os reguladores também pressionam as empresas para que realizem mudanças focadas na resiliência do negócio e de suas cadeias de valor a longo prazo.
O não atendimento às expectativas dos stakeholders em relação à gestão dos aspectos ESG pode resultar em custos elevados, dificuldades para obter financiamento, desafios para atrair e reter talentos, evasão de clientes e outros obstáculos.
Cada empresa tem uma jornada única em relação à sustentabilidade. Por isso, é essencial que as estratégias sejam alinhadas às necessidades específicas do negócio, não havendo uma solução única para ESG.
O que “vale para todo mundo”, no entanto, é a necessidade de agir proativamente, compreendendo o contexto social e ambiental das operações e as expectativas e prioridades dos stakeholders. Também é crucial definir métricas-chave e investir na gestão de dados não financeiros de qualidade.
Do mesmo modo que acontece com os relatórios financeiros, a asseguração independente e objetiva fornecida pela auditoria interna deve ser uma parte integrante da resposta de uma organização a seus desafios ESG.
A auditoria interna detém uma posição única dentro da organização para fornecer orientação, agregar valor e utilizar sua experiência para oferecer uma abordagem eficiente na implementação de mudanças, orientando a operacionalização das estratégias e metas.
Além disso, a auditoria interna desempenha papéis claros ao fornecer serviços de garantia e consultoria em ESG, incluindo a asseguração e a consultoria. E mais: ela pode ajudar a administração a responder questões críticas, como a clareza na identificação de riscos e oportunidades ESG.
Outro ponto fundamental é que a auditoria interna em ESG deve combinar elementos da metodologia comprovada de auditoria interna, complementada por experiência, visão estratégica e expertise em ESG, gestão de riscos e elaboração de relatórios que atendam às expectativas dos stakeholders.
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