A alta de preços acarretada pela inflação está impactando o comportamento do consumidor, que vai ao supermercado em busca das melhores ofertas, aponta pesquisa da KPMG. Com a inflação, os melhores preços e promoções reemergiram como o principal critério para muitos clientes.

Essas tendências, assim como muitas outras apontadas na edição de março do estudo KPMG Consumer Pulse Survey, ocorrem tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, berço do levantamento. Os consumidores pretendem adiar compras de valor mais alto e priorizar itens essenciais, experiências e serviços.

Eles estão mais propensos a negociar preços, pedindo descontos e condições melhores de pagamento. Também aceitam substituir as marcas/grifes famosas por similares – por exemplo, no supermercado, podem adquirir algo da marca própria da rede em vez do produto mais famoso e caro.

Por falar em supermercado, preços, inflação e mudanças no comportamento do consumidor, a pesquisa revela que as compras on-line tendem a perder espaço no atual contexto. Mas a internet continua sendo bastante utilizada, inclusive para pesquisa prévia de preços.

Shopping centers: no Brasil, eles continuam em alta

A pesquisa da KPMG sinaliza que os consumidores dos Estados Unidos têm ido cada vez menos aos shopping centers; no entanto, o valor médio das despesas realizadas durante essas visitas aumentaram (exceto entre os millenials e os consumidores da Geração Z).

No Brasil, porém, as visitas aos shopping centers seguem em alta, inclusive com abertura de novos centros comerciais em vários estados. Neste quesito, nosso padrão de consumo se distancia das tendências norte-americanas.

É interessante notar como as questões ambientais, sociais e de governança (ESG) têm sido cada vez mais importantes para o público. Mais de 35% dos consumidores afirmam que a sustentabilidade ambiental é importante para a decisão de compra.

Além disso, um em cada três consumidores diz que a responsabilidade social da empresa é importante. Os integrantes da geração Z, isto é, nascidos entre 1995 e 2010, são os que mais valorizam a sustentabilidade e a responsabilidade social em suas decisões de compra.

Em nossa pesquisa com CEOs de bens de consumo e varejo, 28% disseram que estão adotando uma abordagem mais ativa em questões como salário mínimo, direitos humanos e esforços para a redução de carbono. Em parte, eles buscam se alinhar aos valores dos consumidores.

Esses esforços contribuem para atrair consumidores e construir uma relação de confiança com uma geração extremamente jovem, que compõe a população que formará tanto a mão de obra quanto o mercado consumidor do futuro.

Mais da metade (51%) dos consumidores consulta os rótulos de produtos, descrições, marketing e imagens para obter informações sobre ESG, o que evidencia a importância de ter uma comunicação clara sobre essas questões.

Em linhas gerais, a pesquisa da KPMG mostra que, em meio à contínua incerteza sobre a economia, os consumidores estão mais atentos na hora de gastar. Independentemente de faixa de renda ou perfil demográfico, todos sentem a pressão inflacionária.

Mas isso não significa que eles “fecharam a carteira”: apenas estão pesando melhor suas decisões, especialmente na hora de adquirir produtos e serviços não essenciais. Nesse cenário, é fundamental olhar para as necessidades do consumidor e atendê-las satisfatoriamente.

A KPMG traz insights que podem ajudar os tomadores de decisão a encontrar o caminho certo para transformar os desafios em oportunidades. Isso inclui a diversificação dos pontos de contato com o consumidor e a priorização dos interesses do consumidor.

Para entender melhor o novo comportamento do consumidor, os impactos da inflação e dos preços, planos de consumo e expectativas em relação a tudo – do supermercado à contratação de serviços –, consulte a pesquisa da KPMG na íntegra.

KPMG Consumer Pulse Survey

Acesse o estudo e leia o conteúdo na íntegra.


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