A América do Sul possui amplas reservas de lítio, o novo "ouro branco", recurso primordial para impulsionar a adoção dos veículos elétricos (VE). Por isso, mais do que nunca, a mineração pode melhorar a economia da região, mostra a KPMG.
Levando em consideração a importância dos minerais hoje e seu notável potencial futuro, é relevante traçar a situação atual do lítio na região sul-americana, os planos e projetos que seus principais expoentes têm em perspectiva para os próximos anos (Argentina, Brasil, Bolívia e Chile).
No paper LÍTIO: Uma oportunidade para o desenvolvimento e o crescimento regionais, produzido pela KPMG, vemos como o crescimento na oferta e na demanda do lítio e a multiplicação de seus usos também se refletem na evolução dos preços do mineral, que parece não encontrar um equilíbrio.
Aliás, a crescente necessidade de lítio para a produção de baterias que alimentam os VEs e permitam o armazenamento de energia derivada de fontes renováveis (que ocupam cada vez mais espaço na mescla de matrizes energéticas) tem feito a demanda pelo minério – e, portanto, seu preço – dispararem.
Por isso, o conjunto de oportunidades para os países produtores desse mineral é enorme, especialmente na América do Sul, que tem o Chile como a principal referência dessa indústria na região, seguido por Argentina e Brasil, e com grande potencial de desenvolvimento na Bolívia.
Devido ao seu potencial eletroquímico, mais de 70% da produção atual de lítio em nível global destinam-se à fabricação de baterias recarregáveis de alta densidade, que são utilizadas em VE e explicam a maior parte do aumento exponencial observado na produção desse mineral nos últimos anos.
Nas últimas três décadas, a produção global de lítio passou de apenas 9.500 toneladas (1995) para mais de 100.000 toneladas (2021), com uma mudança radical tanto na evolução de preço.
Esse processo beneficiou particularmente alguns países do hemisfério sul, tais como Austrália, Argentina, Chile e Brasil, que hoje fornecem juntos 84% da produção total e mantêm cerca de 80% das reservas globais.
A publicação também aponta a importância de avaliar a maturidade dos órgãos reguladores voltados à exploração desse mineral e os impactos que o lítio poderia ter sobre o desenvolvimento econômico regional, impulsionando exportações, gerando empregos e atraindo divisas.
Para entender melhor como a mineração do lítio e de outros elementos fundamentais à transformação energética podem impactar a economia da América do Sul, gerando riqueza e desenvolvimento para a região, bem como os desafios associados a essa atividade, convém consultar a publicação da KPMG na íntegra.
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