As empresas familiares têm enfrentado uma nova realidade em relação à alocação de seu capital. Antes, o patrimônio familiar era quase que integralmente relacionado ao negócio. Hoje, a necessidade de reduzir os riscos e diversificar o capital está se tornando cada vez mais evidente.

Esse é um fator-chave para as famílias que estão buscando mais independência em seus recursos — especialmente para as novas gerações que, com conhecimento em tecnologia, estão ansiosas para seguir suas próprias jornadas empreendedoras.

Para entender o significado do capital nas empresas familiares e como elas estão crescendo e alocando estrategicamente os seus ativos, a KPMG desenvolveu a publicação A Redefinição da Riqueza em Empresas Familiares. Líderes dessas empresas em todo o mundo foram enrevistados para compartilhar suas experiências sobre o assunto.

Redefinindo recursos: criação de riqueza com capital humano e social

As organizações familiares são conhecidas por suas estratégias de investimento com foco na criação de valor a longo prazo, e não pela busca contínua por resultados de curto prazo.

Além disso, as comunidades representam alguns dos stakeholders mais importantes no ecossistema das empresas familiares, e o impacto da pandemia nas pessoas e no planeta tornou ainda mais importante a necessidade de desenvolvimento dos capitais humano e social.

Esses capitais incentivaram muitas empresas familiares a repensar como elas estão definindo seus recursos e o que significa criar riqueza - como empresa, família e indivíduos - observando o crescimento e o valor desses capitais e dos ativos financeiros dos grupos familiares.

Esse processo é denominado como uma “redefinição de recursos” e ressalta a importância da própria família como um dos maiores ativos dessas organizações. A coesão familiar, a unidade, a lealdade e o desenvolvimento e integração de talentos da geração atual são ativos intangíveis do capital humano.

Novas prioridades: diversificar, reduzir riscos, transferir conhecimento

As empresas familiares enfrentam hoje uma nova realidade em relação à gestão de seu patrimônio. Com as recentes turbulências na economia, as estratégias de capital financeiro estão sendo impulsionadas pela necessidade de redução dos riscos.

No entanto, não são apenas os ativos tangíveis que estão no radar das famílias. A transferência de conhecimento e experiência das gerações atuais e o incentivo às inovações também são vitais para a manutenção e crescimento da empresa – desta vez, por meio do capital humano.

Além disso, a forte presença das empresas familiares nas comunidades e seu compromisso com a responsabilidade social tornam a gestão dos ativos de capital social uma prioridade reputacional e competitiva.

Construção e transmissão de riqueza multigeracional

Um novo modelo de atuação por parte de membros da família da geração mais atual tem trazido um novo olhar sobre o patrimônio familiar. Muitos integrantes mais jovens estão criando seu próprio patrimônio de maneira independente, o que pode representar uma oportunidade estratégica de diversificação financeira.

Desta forma, a atuação das novas gerações nem sempre será diretamente no negócio principal da família, mas ainda é possível e importante transmitir o espírito empreendedor da família a cada geração sucessora, sem necessariamente transferir o controle e a gestão da empresa aos familiares mais jovens.

Isso não significa que esses membros que não atuam nas empresas familiares estarão desconectados do negócio. Os vínculos e o legado herdados fortalecem a necessidade de se alocar o capital financeiro, humano e social de maneira responsável e criteriosa para agregar valor à família e aos stakeholders.

A Redefinição da Riqueza em Empresas Familiares

Acesse o estudoe leia o conteúdo na íntegra.


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