O setor de saneamento é um setor crítico para garantirmos saúde para a população e, assim, o desenvolvimento do país. Mas ele também está no centro da gestão de recursos hídricos, proteção de ecossistemas como rios e mares, gestão de resíduos e outros temas críticos nesta década marcada por mudanças climáticas que tem impacto direto em tudo isso.

Este contexto e as tendências para este setor foram apresentados no estudo "ESG e tendências no Setor de Saneamento do Brasil", lançado pela KPMG e o Instituto Trata Brasil.

Além disso, o estudo propõe uma discussão sobre como será o setor de saneamento no futuro e ressalta o papel importante que a infraestrutura dos serviços básicos desempenha sobre os pilares ESG.

ESG no foco do saneamento

Em relação aos temas sociais, a publicação destaca que o setor de saneamento está diretamente conectado com a agenda de inclusão e melhoria da qualidade de vida de todos, mas especialmente das populações vulneráveis. O acesso à água tratada e ao tratamento de esgoto ainda são desafios diários para grande parte da população.

Já sobre os temas ambientais, observa-se que as concessionárias e sua cadeia de valor têm papel fundamental, uma vez que tem relação direta com a gestão de nossos recursos hídricos, proteção de ecossistemas como rios e mares, e também gestão de resíduos, presentes em suas redes. Além disso, é um setor que utiliza cerca de 3% da energia gerada no país.

Sobre as questões de governança, o estudo enfatiza que elas serão cada vez mais analisadas pelos stakeholders, tendo em vista que o setor de saneamento tem estreita relação com as instituições governamentais e agências reguladoras.

Outro ponto relevante é que há uma expectativa crescente a respeito da transparência das empresas de saneamento, por meio da disponibilização de informações para o público em geral de forma clara e acessível.

Desafios no horizonte

A partir das informações levantadas pelo estudo, foram desenvolvidas algumas conclusões sobre o setor de saneamento:

  • Há ainda muito a ser entendido sobre o papel do setor na agenda de adaptação às mudanças climáticas, geração distribuída de energia, economia circular e geração de empregos.
  • Será necessário trabalhar com toda a sociedade para que os investimentos necessários à implementação do novo marco do saneamento sejam garantidos – segundo estimativas do governo federal, o acesso à água e ao esgoto tratado exigirá mais de R$ 800 bilhões em investimentos.
  • É importante planejar a melhoria das condições da infraestrutura instalada e o monitoramento de vazamentos para a redução do nível de perdas de água nos sistemas de abastecimento.
  • O entendimento e uso de oportunidades geradas pela transição para operações de baixas emissões, economia circular, regeneração de ecossistemas e inclusão social são outros fatores importantes para o setor.
  • A promoção de melhores práticas de gestão nos aspectos ESG no setor de saneamento devem contribuir para a o fortalecimento da resiliência em toda a cadeia.

ESG e tendências no Setor de Saneamento do Brasil

Acesse o estudo e leia o conteúdo na íntegra.


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