Riscos políticos e tecnológicos. Estes são os focos dos CEOs do setor de energia, considerando um possível cenário desafiador para 2023. Com um clima econômico incerto, os líderes da indústria precisarão atuar com agilidade e resiliência em meio à transformação contínua do mercado.
A partir do estudo KPMG 2022 CEO Outlook, foram entrevistados 138 CEOs de energia nos setores de petróleo e gás, energia e serviços públicos e energia renovável, sendo 16 deles da América do Sul.
Os resultados específicos nessa indústria foram reunidos na publicação 2022 Global Energy CEO Outlook, que traz as percepções e perspectivas desses executivos sobre os negócios e cenários econômicos para os próximos três anos.
O relatório oferece uma visão do que os CEOs de energia de hoje estão fazendo para planejar a disrupção econômica, à medida que o setor continua em transição para uma economia de baixo carbono.
Perspectivas de crescimento apesar das ameaças às empresas
As lideranças do setor de energia identificaram os riscos regulatórios e as tecnologias emergentes e disruptivas como as duas das principais ameaças às suas organizações em 2022, mas também expressaram otimismo sobre perspectivas de crescimento.
Entre os executivos entrevistados globalmente, estes foram alguns dos principais destaques trazidos pela pesquisa:
- 75% acreditam que uma recessão derrubaria o crescimento previsto nos próximos três anos.
- 87% dizem que planejam investir mais capital na compra de novas tecnologias.
- 71% acham que aqueles que trabalhavam em escritórios antes da pandemia trabalharão presencialmente de maneira regular em três anos.
- 66% comprometeram-se a alocar mais de 6% da receita para tornar sua organização mais sustentável.
Na América do Sul, otimismo para o futuro
No recorte sul-americano do estudo, foram apresentados os dados para o setor de energia na região, comparando as respostas dos 16 CEOs da América do Sul com o posicionamento dos 138 líderes dos países com as economias mais maduras do mundo e com os resultados trazidos pelos 255 CEOs de toda a região – ou seja, os líderes das diferentes indústrias.
Em 2022, houve altos níveis de incerteza no setor de energia, resultado da escassez nos mercados internacionais e das mudanças produzidas na demanda externa dos países, devido ao conflito geopolítico entre Ucrânia e Rússia e seu impacto sobre os preços dos seus principais produtos (petróleo, gás e energia em geral).
Apesar de enfrentarem importantes adversidades, os CEOs do setor de energia, especialmente os sul-americanos, têm demonstrado otimismo sobre a avaliação das perspectivas de recuperação econômica dos setores e das empresas.
Resiliência para moldar tendências e contornar desafios
Em termos gerais, os resultados do levantamento deste ano confirmam conclusões já observadas em edições anteriores. No entanto, eles também moldam as novas tendências, principalmente aquelas relacionadas às crises sociais, econômicas e políticas, que impactam diretamente os preços de insumos e serviços.
A próxima edição da pesquisa deve possibilitar a análise da evolução desses temas no setor de energia e trará novos dados. Contudo, é possível afirmar que a indústria tem sido resiliente e que seus líderes demonstram habilidade para contornar os desafios e transformar insights em oportunidades.
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