Os conselhos de administração (CA) continuarão sendo testados por muitas adversidades no próximo ano: volatilidade econômica, uma possível recessão global, altos índices de inflação são apenas alguns dos desafios a serem enfrentados.

Nesse ambiente operacional volátil e incerto, as demandas dos órgãos reguladores, investidores e demais stakeholders por mais transparência em aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG) tendem a se tornar cada vez mais significativas.

Há um processo eficaz para monitorar os riscos aos quais a companhia está exposta e sinalizar antecipadamente quais ajustes na estratégia podem ser necessários? A empresa está preparada para enfrentar uma recessão econômica?

Convém ao CEO pronunciar-se sobre determinado assunto? As medidas de segurança cibernética são suficientes para fazer frente às novas ameaças? E a governança de dados, está sendo feita de maneira adequada?

As questões são inúmeras e precisam estar na agenda de conselheiros de administração, pois influenciam na estratégia e precisam ser monitoradas com cuidado, algumas vezes com a ajuda de comitês de assessoramento.

Com base em insights de pesquisas e interações com conselheiros, membros de comitês e demais líderes corporativos, a rede do ACI Institute e do Board Leadership Center da KPMG elencou nove questões que se destacam e devem ser consideradas à medida que os conselhos planejam e executam suas agendas para 2023.

A publicação completa – Conselho de Administração: prioridades para a agenda de 2023 – aborda os seguintes tópicos:

  1. Mantenha o foco em como a gestão aborda as incertezas e os riscos geopolíticos e econômicos;
  2. Monitore os planos da gestão para construir e manter a resiliência da cadeia de suprimentos;
  3. Reavalie a estrutura e as responsabilidades dos comitês de assessoramento ao conselho em relação ao monitoramento e à supervisão dos riscos corporativos;
  4. Mantenha as questões do ESG, incluindo o risco climático e as questões em DE&I (Diversidade, Equidade e Inclusão), nas discussões — abrangendo o planejamento estratégico e os riscos corporativos — e monitore os desdobramentos regulatórios no Brasil e no mundo;
  5. Defina claramente se e quando o CEO deve se posicionar sobre questões sociais;
  6. Aborde a segurança cibernética, a privacidade de dados e a Inteligência Artificial (IA) de forma holística, como parte da governança de dados;
  7. Faça da gestão de talentos, da estratégia do capital humano e da sucessão do CEO prioridades;
  8. Envolva-se de forma proativa com acionistas, ativistas e outros stakeholders;
  9. Pense de forma estratégica sobre as questões de talento, especialização e diversidade no CA.

  

  

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