O compliance é um tema da maior importância na gestão dos negócios: sua adoção permite reduzir riscos jurídicos e financeiros; consequentemente, há um impacto positivo sobre a imagem da empresa.

No Brasil, a importância do compliance passou a ser mais percebida na medida em que os casos de corrupção, desvios de dinheiro, falsos relatórios de finanças, entre outras lamentáveis situações empresariais, repercutiram na mídia.

A necessidade de evitar práticas que desgastam a credibilidade das empresas levou muitos gestores a aumentar a fiscalização e a tomada de medidas preventivas contra os riscos jurídicos e financeiros.

Em outras palavras: compliance tornou-se pauta obrigatória em conselhos e espaços decisórios de diferentes organizações. Sua adoção abrange políticas, regras e meios de controle internos e externos, enquadrando todos os profissionais, independente da hierarquia.

Com uma prática efetiva de compliance, a empresa consegue diminuir drasticamente a incidência de irregularidades – portanto, ela fica muito menos exposta a uma repercussão negativa perante o mercado e seus consumidores.

No setor de recursos humanos, o compliance é quase um braço direito do gestor. Podemos defini-lo como um instrumento que norteia os comportamentos dos colaboradores e administradores em todos os momentos.

Além disso, o gestor assume o papel de fiscalizador e passa a ter a incumbência de tomar as medidas necessárias sempre que alguém se desviar das diretrizes da empresa.

Quanto mais abrangente e profunda for a adoção do compliance por uma empresa, menores serão os riscos aos quais ela irá se expor e mais a sua imagem será a de uma organização séria e confiável.

Riscos éticos, financeiros e outros

O compliance também tem um impacto positivo sobre a equipe. Em geral, funcionários e colaboradores gostam de trabalhar em uma empresa séria, avessa a irregularidades e com uma imagem positiva no mercado e na sociedade.

Conforme já expusemos neste texto, quando uma grande onda de infrações nas empresas brasileiras começou a surgir na imprensa, o mercado entrou em alerta e as organizações mais sérias passaram a evitar negócios com aquelas de reputação duvidosa.

O compliance pode ser compreendido como um “selo de integridade ética” dentro do mercado; dessa forma, ele pavimenta o caminho para que a empresa promova sua  imagem como uma instituição confiável para negócios.

Pensando nos impactos negativos que a não conformidade pode acarretar para uma empresa, elencamos alguns dos possíveis riscos aos quais uma organização estará exposta se os administradores não priorizarem a implementação de compliance:

  • Risco ético: a imagem de uma empresa pode sofrer impacto negativo em situações que envolvam denúncias de fraude, lavagem de dinheiro ou envolvimento com casos de corrupção. Esssas situações são inadmissíveis perante a opinião pública.
  • Risco financeiro: esse tipo de risco está atrelado ao endividamento e à inadimplência. Normalmente ocorre pelo não pagamento de impostos, pela falta de transparência em relação à receita ou pelo descumprimento da legislação trabalhista.
  • Risco de segurança: a violação de dados e o vazamento de informações podem levar à perda da confiança de clientes e empresas parceiras, prejudicando diretamente a imagem e confiabilidade de uma empresa. Com as medidas propostas pela Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), gerenciar esse tipo de risco tornou-se indispensável.

Como implementar uma política de compliance

Se a empresa está consciente da importância do compliance e decidiu implementá-lo para dirimir riscos, é fundamental que os gestores e tomadores de decisão saibam que isso pode não ser fácil.

A adoção efetiva de compliance requer gente especializada em diversas áreas – tax, tecnologia da informação, meio ambiente, direitos trabalhistas, entre outros – e, aos poucos, deve se tornar intrínseca à cultura da empresa.

Ou seja, não é algo que se implemente do dia para a noite; mas os benefícios que a adoção de compliance pode representar em termos de redução de riscos jurídicos e financeiros são incomparáveis.

Um ótimo auxílio na implementação do compliance é a utilização de um software especializado, como o KPMG Watch. Ele guiará todo o processo, indicando as ações adequadas a cada situação e como aplicá-las corretamente.

É importante destacar que essa implementação precisa atender alguns requisitos. Entre eles, inclui-se a adesão de todos os colaboradores, sem exceções. O objetivo é deixar claro que ninguém está acima das diretrizes da companhia.

Também convém que tais determinações sejam expostas de maneira clara e direta, para que não restem dúvidas ou ambiguidades. Quanto mais as pessoas entenderem a relevância do compliance, mais natural e orgânica será a adesão a ele.

Outro ponto importante é que o gestor de RH implemente um canal de denúncia anônima, para que os colaboradores possam reportar quaisquer sinais de ilicitudes e assim evitar que a ação irresponsável provoque consequências reputacionais para a empresa.

De fato, implementar uma política de compliance requer empenho; mas, com o auxílio do KPMG Watch, é possível traçar uma jornada de sucesso para a sua empresa, dirimindo riscos e consolidando uma imagem positiva.

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