A KPMG no Brasil e a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) apresentam a “Pesquisa Diagnóstico ESG do Setor Supermercadista Brasileiro – Conhecimento, maturidade e iniciativas do setor supermercadista nacional em ESG”.
Inédito, o levantamento contou com a participação de 354 respondentes. A amostra representa 46% do faturamento total do mercado (R$ 611 bilhões). Os dados foram analisados sob as perspectivas geográfica, de porte e de formato das lojas.
A maioria (41%) dos participantes da pesquisa sobre os pilares ESG no setor supermercadista atua na região Sudeste. Em relação aos formatos de loja, 62% dos respondentes enquadram-se na categoria dos supermercados convencionais.
O que dizem os dados
Números de abrangência nacional apontam que 91% dos entrevistados consideram ESG quando debatem crescimento ou continuidade dos negócios e 56% têm metas de contribuição para o desenvolvimento das regiões em que atuam.
Segundo 70% dos respondentes, suas empresas não têm metas para reduzir emissões de GEEs nas operações. Somente 15% das empresas concedem prêmio financeiro para profissionais que batem metas em projetos de ESG.
Em governança, quatro temas tiveram pontuação baixa, dentre 16 aspectos avaliados. São eles:
- Divulgação da análise do impacto das mudanças climáticas sobre as operações.
- Divulgação da análise do impacto das mudanças climáticas sobre as cadeias de fornecedores.
- Asseguração independente das divulgações ESG.
- Prêmio financeiro para os profissionais que atingem as metas em projetos sociais ou ambientais.
A importância da agenda ESG para os negócios
Há uma consciência cada vez maior sobre a importância de pensar no futuro ao realizar negócios. Muitas empresas compreendem que seu sucesso depende de diversos fatores diretamente afetados pelas questões sociais e ambientais.
A educação dos cidadãos, a distribuição de riquezas, a saúde pública, a eficiência e a sustentabilidade logísticas, a gestão dos recursos hídricos e as emissões de CO2 são aspectos cada vez mais vistos como fundamentais.
No setor supermercadista, o desenvolvimento da sociedade e a distribuição de riquezas afetam diretamente os resultados dos negócios: quanto mais rica for uma população, mais acesso ele terá aos bens de consumo.
Outros impactos são mais sutis, mas não menos importantes. Por exemplo: as mudanças climáticas podem ocasionar eventos climáticos extremos, os quais afetam o setor produtivo, comprometem safras e acarretam oscilações de preço e fornecimento.
Assim, a pesquisa da KPMG e da ABRAS destaca que as empresas que souberem liderar as transformações do consumo e varejo terão muito mais competitividade, investimentos e oportunidades de negócios.
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