Com um território vasto, uma das maiores populações mundiais e uma economia robusta, o Brasil conta com inúmeras oportunidades para o desenvolvimento e crescimento de negócios nos mais variados setores. Embora o cenário atual apresente alguns obstáculos, como inflação alta, o País tem grande potencial para atrair investidores e ampliar mercados.
No entanto, a amplitude da economia brasileira demonstra que atuar no País implica conhecer a sua complexidade e rica diversidade. Com esse propósito, o Guia de Negócios no Brasil: Mapeamento de Oportunidades, produzido pela KPMG, traz uma fotografia regional e setorial detalhada para contribuir com insights valiosos sobre o Brasil.
Retrato brasileiro: múltiplas facetas e inúmeras possibilidades
Os indicadores de cada uma das cinco regiões geográficas brasileiras (Centro-Oeste, Norte, Nordeste, Sul e Sudeste) revelam grande sinergia entre elas, mas também diferenças significativas relacionadas às suas economias.
A publicação traz alguns tópicos de destaque de cada região. No Nordeste, por exemplo, a expansão da geração de energia eólica e solar demandará investimentos de R$ 18,2 bilhões em novas instalações, segundo estudos do Ministério de Minas e Energia e da Empresa de Pesquisa Energética.
Já a região Sul encerrou 2021 com um desempenho bastante positivo em relação ao volume de operações de fusões e aquisições. Segundo pesquisa recente da KPMG, foram realizadas 297 operações nos três estados. O número é recorde e representa alta de 95% na comparação com 2020. Mais da metade (53%) dessas transações envolveu os setores de tecnologia e Internet.
Perfil setorial: mergulho profundo para explorar as principais indústrias brasileiras
Além dos dados regionais, o estudo mapeou dados de onze setores da economia do País: automotivo; manufatura industrial; agronegócio; tecnologia, mídia e telecomunicações; consumo e varejo; infraestrutura; energia e recursos naturais; serviços financeiros; saúde; life sciences; e educação.
Um dado setorial destacado pelo Guia é a projeção de crescimento de 5% estimada para o agronegócio em 2022, segundo o Cepea e a Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice é relevante, já que o setor deve ser a principal alavanca da economia brasileira neste ano.
Na indústria de saúde, a intensificação do uso de tecnologias como big data e Inteligência Artificial impulsionará os investimentos. A implantação e manutenção de novas práticas tecnológicas para facilitar a vida do paciente, como a telemedicina, serão algumas das grandes tendências deste setor da economia no País.
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