Esta é a 9ª edição da nossa Newsletter mensal sobre temas da agenda ESG.
Os entrevistados desta edição são: Josh Hasdell, Global Blue Economy Team Leader da KPMG no Canadá, Christoph Harwood, Director of Policy da Simply Blue Group, e Carolin Leeshaa, Natural Capital and Biodiversity Global Leader da KPMG International.
Entre outros temas, abordamos, com os especialistas, a importância da economia azul, o papel das empresas para a preservação dos oceanos e como o apoio a esse tipo de economia pode ser essencial para atingir as metas de descarbonização.
Confira a entrevista completa no blog ESG para Líderes!
Na Newsletter, você também encontrará o nosso quiz sobre temas que sua empresa deve estar discutindo, exemplos inspiradores de como a agenda ESG está sendo implementada, publicações, tendências e muito mais.
Se você perdeu a edição anterior, clique aqui.
Aproveite e sugira assuntos que você gostaria de conferir nas próximas comunicações.
Gestão de resíduos
Os oceanos ocupam cerca de 70% de todo o globo terrestre e traz inúmeros benefícios aos serem vivos do planeta, além de fazer parte do ciclo que regula a distribuição de chuvas e assim os recursos hídricos que temos à nossa disposição. Mal começamos a entender as conexões entre os oceanos e a garantia da vida.
Mesmo assim, 13 milhões de toneladas de lixo plástico são despejadas nos oceanos Atlântico, Pacífico e Índico anualmente. Com a pandemia de covid-19, a situação ficou ainda pior: entre julho e dezembro de 2020, foram coletadas quase 110 mil peças, sobretudo máscaras e face shields, sendo que 75% de todo o material era descartável.
Nesse contexto, em março de 2022, a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou um acordo para criar o primeiro tratado global de poluição por plástico. Os estados-membro concordaram com o esboço de uma resolução para conter a crescente poluição plástica, uma crise que se estende desde os oceanos até as áreas verdes.
Em junho, ocorreu em Portugal, a Conferência dos Oceanos 2022, num momento em que o mundo está se esforçando para mobilizar e promover soluções que permitam alcançar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável antes de 2030. Na declaração final, entre os problemas que elevam a crise oceânica, o impacto negativo da ação humana figurou em destaque.
Nossa pergunta:
De que forma sua empresa atua para ser mais transparente e responsável no que tange à gestão de resíduos?
Comente aqui.
No Brasil
Blockchain reduz impacto ambiental de lixo descartado
Uma startup brasileira está utilizando o blockchain para transformar lixo em créditos de logística reversa e contribuir para a preservação do meio ambiente. Os créditos ajudam empresas a cumprirem a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) e, para isso, uma cleantech faz a coleta, o armazenamento, o registro e a comercialização de tokens, que representam, cada um, um crédito de logística reversa. Com o material coletado, a startup cadastra no blockchain as empresas que precisam se adequar à Política e que podem comprar os créditos de logística reversa. No primeiro semestre de 2022, a iniciativa compensou 66 mil toneladas de resíduos sólidos, o equivalente a 2,7 bilhões de embalagens.
O primeiro distrito de baixa emissão de carbono do Brasil será no Rio de Janeiro
Para melhorar a qualidade do ar e a saúde da população, a prefeitura do Rio de Janeiro anunciou o lançamento do “Distrito de Baixa Emissão”, local onde serão implementadas ações para a redução de emissões de gases de efeito estufa (GEE). O Distrito será estruturado em fases até 2030: a primeira consiste na requalificação de 35 mil metros quadrados de área pública, o monitoramento da qualidade do ar e de GEE, entre outras medidas. A regulamentação do Distrito está alinhada ao Plano de Desenvolvimento Sustentável e Ação Climática da Cidade do Rio de Janeiro (PDS), que prepara o município para enfrentar mudanças do clima e outros desafios.
Investimentos na biodiversidade amazônica
Em meio à profusão de fundos de investimento que miram florestas e teses climáticas, o Amazon Biodiversity Fund (ABF) foi criado para investir em empresas que fomentam a biodiversidade da Amazônia brasileira. Lançado há pouco mais de dois anos, o ABF tem cerca de R$ 80 milhões sob gestão e opera num modelo relativamente comum no mundo dos investimentos de impacto, mas ainda pouco utilizado no País: o de dívidas atreladas a receitas futuras. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) selecionou o ABF numa chamada para veículos de impacto socioambiental que está em fase final de diligência – entre R$ 60 e R$ 70 mi devem ser investidos pelo Banco.
Plantio de árvores que atraem abelhas se torna lei em São Paulo
A prefeitura de São Paulo sancionou a Lei nº 17.837/22 que prioriza o plantio de árvores que atraem abelhas, cujos objetivos são: tornar a capital mais arborizada e florida; garantir a produtividade agrícola; e o sustento de aves e mamíferos. Segundo técnicos da Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, uma série de espécies deverá ser plantada prioritariamente em atendimento à nova legislação.
BlackWin: a plataforma de investimento das mulheres negras
De oito mil investidores mapeados no Brasil, 16% se autodeclaram mulheres, e 3%, negros, conforme pesquisa realizada recentemente. A partir disso, a representação estatística de investidoras mulheres que também são negras se aproxima do zero. E é exatamente aí que a BlackWin atuará. O foco é conectar mulheres negras que desejam diversificar seus investimentos com fundadores negros de startups em estágio de captação inicial. As empresas deverão ter sede e operação no País, incorporar inovação social e tecnologia ao cerne do negócio, estar num estágio de maturidade com um Mínimo Produto Viável (MVP) e ter um modelo de negócio conectado aos ODSs.
Protagonismo brasileiro em ranking global por boas práticas
Foi divulgada a edição 2022 da “Best for the World”, lista que reconhece empresas com melhor impacto positivo nas áreas ambiental, social e de governança. A lista avalia cinco pilares: clientes, comunidade, governança, meio ambiente e trabalhadores, analisados quando as organizações realizam a “Avaliação de Impacto B” (BIA), que concede uma certificação. Em cada uma das categorias, são considerados os produtos e serviços, bem como o impacto geral da empresa que está por trás deles. Conquistam um lugar no ranking as corporações que ficam entre os 5% melhores de todas as Empresas B. Desta vez, 54 organizações brasileiras figuraram no ranking, aumento de 38% em relação a 2021.
No Mundo
ONU declara novo direito universal: acesso à natureza!
Com 161 votos a favor, a Assembleia Geral da ONU divulgou uma resolução histórica, declarando o acesso a um meio ambiente limpo, saudável e sustentável como um direito humano universal. A resolução pede aos Estados, às organizações internacionais e às empresas que ampliem os esforços para garantir um ambiente saudável, por meio da implementação de acordos ambientais multilaterais. O secretário-geral da ONU, António Guterres, saudou a decisão e afirmou que a medida demonstra que os Estados-membro podem se unir na luta coletiva contra a tríplice crise mundial: mudança climática, perda de biodiversidade e poluição.
Mais de 100 toneladas de plástico retirados do Oceano Pacifico
Em fase experimental, o Sistema 002, um conjunto de equipamentos de limpeza que elimina resíduos plásticos dos oceanos, é composto por uma grande linha flutuante com dois barcos em cada uma das extremidades. A linha é puxada pelos barcos, formando uma espécie de funil para uma extensa rede que armazena o plástico flutuante, o qual será coletado e armazenado no barco até chegar em terra firme para ser reciclado. Implantado em 2021, o sistema coletou nove toneladas de plástico já em seu primeiro teste no Oceano Pacífico. Passado um ano, foram coletados 101.353 quilos de plástico, varrendo uma área oceânica de mais de 3 mil km2.
Empréstimo com foco na pegada hídrica
Acaba de ser formalizada a primeira linha de crédito do mundo vinculada à pegada hídrica. O empréstimo de pegada hídrica é um tipo de financiamento que leva em consideração indicadores específicos do uso da água para liberação do empréstimo. Com essa nova modalidade, os clientes se beneficiam dos seus esforços para reduzir a sua pegada hídrica. O objetivo é reduzir o desperdício de água, usando como estratégia a inovação e a sustentabilidade.
Singapura adota novas regras para reduzir greenwashing
A Autoridade Monetária de Singapura (MAS), banco central e regulador financeiro do país, divulgaram novos requisitos de relatórios para fundos ESG direcionados a investidores de varejo. Segundo o diretor da Instituição, os requisitos permitem que os investidores entendam melhor os aspectos ESG dos fundos em que investem, reduzindo os riscos de greenwashing. As novas regras surgem junto com o crescimento do interesse dos investidores em ESG, levando a uma proliferação de produtos e serviços de investimento comercializados como “verdes” ou “sustentáveis”, mas sem regras claras que comuniquem os atributos, as metodologias e os critérios reais de ESG considerados.
Estados Unidos querem descarbonizar o setor de transporte doméstico
O Departamento de Energia dos EUA (DOE) anunciou, recentemente, uma oportunidade de financiamento de US$ 96 milhões para apoiar a descarbonização do setor de transporte doméstico. O financiamento visa a descarbonizar e acelerar a eletrificação de todos os veículos e reduzir custos de combustível para motoristas e empresas. A iniciativa se concentrará na expansão da acessibilidade de carregamento de veículos elétricos, na criação de veículos mais limpos por meio da eletrificação e do uso de combustíveis alternativos. A redução das emissões dos veículos faz parte de uma das metas do país de alcançar a economia líquida zero até 2050.
Novo recurso impulsiona os relatórios das ODSs
Uma maior ação multissetorial é essencial para alcançar os Objetivos Globais. Para ajudar as organizações a relatar seu progresso, uma nova publicação oferece o inventário mais abrangente até agora para tais divulgações, com base em estruturas e padrões mundiais. A publicação aponta lacunas de dados identificadas para oito dos 17 Objetivos Globais e enfatiza o motivo pelo qual países e empresas precisam intensificar seus esforços no intuito de garantir relatórios comparáveis internacionalmente, além de abrir caminhos para uma melhor contribuição de informações entre empresas e setores. Confira o Business Reporting on the SDGs: An Analysis of the Goals and Targets.
Para nossa rede
Gerenciamento e divulgação de riscos e oportunidades relacionados à natureza
A Força-Tarefa sobre Divulgações Financeiras Relacionadas à Natureza (TNFD) divulgou a segunda versão de sua estrutura beta para gerenciamento e divulgação de riscos e oportunidades relacionadas à natureza. O intuito é conseguir medir dependências, impactos, riscos e oportunidades relacionados à natureza, buscando encontrar soluções para as necessidades dos participantes do mercado por informações claras, simples e comparáveis, a fim de informar estratégia, governança, gerenciamento de risco e decisões de alocação de capital. Embora os principais conceitos e a abordagem de avaliação não tenham sido alteradas, essa segunda versão da estrutura inclui aprimoramentos e elementos adicionais, abrangendo classificações setoriais alinhadas com a abordagem adotada pelo International Sustainability Standards Board (ISSB), entre outros pontos. Espera-se que as recomendações finais planejadas do TNFD sejam divulgadas em setembro de 2023.
Conheça os principais riscos para as empresas abertas brasileiras
Em um cenário de negócios competitivo, a gestão eficaz de riscos figura como prioritária. A instabilidade geopolítica, os ataques cibernéticos e a dependência de fontes energéticas não renováveis enfatizam os debates sobre reformas estruturais e têm preocupado as lideranças. Em meio a esses desafios, a 7ª edição do estudo “Gerenciamento de Riscos: os principais fatores de risco divulgados pelas empresas abertas brasileiras”, produzido pelo ACI Institute e pelo Board Leadership Center, analisou dados divulgados por empresas abertas brasileiras para identificar suas preocupações mais relevantes a respeito da gestão de riscos. Confira!
ESG é destaque entre agências de publicidade
As agências de publicidade estão vivendo uma transformação com a mudança no comportamento do consumidor e a multiplicação dos canais de comunicação. Novas plataformas de redes sociais, influenciadores e o foco das empresas nos pilares ESG e na diversidade são alguns dos fatores responsáveis pelas mudanças recentes nesse mercado. Para compreender o atual momento das agências e traçar projeções futuras, a KPMG e o Meio & Mensagem produziram a pesquisa “O Futuro das Agências: ESG, Aquisições, Crescimento e Concorrência”. O estudo focou em três tópicos: top line, que trouxe dados sobre dinâmica de mercado, crescimento, remuneração e concorrência; ESG; e novas capacidades e inovação, abordando aquisições estratégicas, talentos e novos serviços no portfólio das agências.
Impactos do metaverso no varejo
O metaverso tem sido explorado como uma nova forma de conexão entre as pessoas – e de consumo. Conforme destaca a publicação “Confiança e Cautela no Metaverso: novas possibilidades para o consumo e varejo”, produzida pela KPMG, as marcas estão cada vez mais presentes nesse ambiente virtual. Com ações inovadoras, muitas empresas do consumo e varejo buscam aumentar sua base de clientes, gerar fidelidade e relevância, além de criar fluxos de receita. Embora o futuro pareça promissor, desenvolver uma estratégia eficaz no metaverso pode se tornar uma tarefa complexa. Entenda!
Nossas operações
KPMG: nova página sobre ESG Tax & Legal
A crise climática global tem gerado demandas e pressões crescentes das organizações para que estas implementem projetos sustentáveis e transformem os pilares ESG em ações concretas. Por isso, é essencial que as lideranças empresariais considerem, de maneira holística, as iniciativas ESG para, dessa maneira, cumprir propósitos, atingir metas e se preparar para o futuro. Nesse cenário, tributação e regulamentação figuram como estratégias fundamentais. Confira mais insights na nova página da KPMG e saiba como podemos ajudar a sua empresa nessa jornada!
Impulsionando a inclusão, a diversidade e a equidade
A KPMG nos EUA e o Cadence Bank desenvolveram um programa de IDE, com o objetivo de tornar o Banco mais representativo. O primeiro passo foi uma avaliação abrangente para saber como os profissionais se sentiam em relação ao trabalho, à carreira, à cultura e às oportunidades de progredir e atingir seu potencial. A segunda etapa foi um plano de diversidade de fornecedores, para ajudar a apoiar as comunidades bancárias, incluindo pequenas empresas, LGBTQ+, empresas pertencentes a mulheres e minorias. O Cadence Bank tem, agora, um amplo programa de IDE, que abraça todos os aspectos do negócio, incluindo práticas de emprego, recrutamento e educação de equipes e muito mais. Conheça a iniciativa!
Capital natural e biodiversidade: compreenda seu impacto
As empresas que consideram o capital natural e a biodiversidade como parte integrante de sua estratégia ESG, principalmente no que concerne às metas ambientais, podem ajudar a elevar a sustentabilidade e a resiliência de seus negócios, reduzir riscos, agregar valor à sua reputação, entre outras vantagens. Vale ressaltar que esse reconhecimento também pode ajudar as organizações a direcionar estratégias e capitalizar oportunidades nesse espaço. As firmas-membro da KPMG têm vasta experiência em apoiar empresas para estabelecer sua estratégia de biodiversidade e capital natural. Os especialistas podem ajudar de diversas formas, tais como realizar avaliações de risco de vulnerabilidade da biodiversidade, analisar como a empresa deve interagir com a economia azul de forma sustentável e outras tantas técnicas para aperfeiçoar a gestão.
Desenvolvimento sustentável na prática
A KPMG, em conjunto com o Pacto Global da ONU, criou as “Metas de desenvolvimento sustentável”, que consiste em seis matrizes setoriais que fornecem exemplos práticos e específicos de ação para cada ODS. Os exemplos apontam as oportunidades que as empresas esperam desenvolver, de modo que acrescentem valores para os acionistas e a sociedade. Temas como erradicação da pobreza e da fome, acesso à saúde de qualidade, igualdade de gênero, educação, mudanças climáticas etc., estão em pauta. Confira!
Como passar da ambição de descarbonização à ação
Empresas de todo o mundo investiram meio trilhão de dólares em descarbonização e mais de mil grandes organizações se comprometeram a estabelecer metas de emissões baseadas na ciência para limitar o aquecimento a 1,5°C. Embora esses compromissos representem um progresso, os resultados tangíveis permanecem indefinidos. Para atingir metas de qualquer tipo, as organizações precisam de roteiros, incluindo marcos e ações de curto prazo, para gerar um senso de urgência. Pensando nisso, a KPMG desenvolveu um relatório explicando como organizações podem desenvolver as estratégias e os roteiros necessários para iniciar suas jornadas de descarbonização. É preciso começar a fazer mudanças agora para atingir as metas de emissões de 2030 e 2050.
Para saber mais sobre nossos compromissos ESG, acesse o portal KPMG IMPACT!
O nosso treinamento executivo em ESG é dedicado a preparar executivos e executivas que desejam compreender mais sobre os riscos ambientais, sociais e de governança, reforçando a importância de aplicar tais princípios nas organizações. Participe!
Incentivo à energia solar
O Governo do Estado da Bahia publicará um decreto para regulamentar uma política de incentivo ao uso de energia solar na região. A medida deverá atrair investimentos, gerar empregos e renda, bem como possibilitar oportunidades de negócios. Para isso, o decreto regulamentará a Lei Estadual nº 13.914/18 e instituirá a Política Estadual de Incentivo à Geração e Aproveitamento de Energia Solar Fotovoltaica no Estado da Bahia. A proposta criará um programa estadual de incentivo à tecnologia fotovoltaica, com linhas de crédito especiais, disseminação de informações de mercado e celebração de acordos de cooperação, visando desde pesquisas até incentivos fiscais e financeiros.
ESG é foco de investimentos de empresas brasileiras
Segundo levantamento recente, 95% das empresas brasileiras consideram importante reduzir as emissões de gás carbônico, gerar energia limpa e reduzir o desmatamento. A pesquisa global, que conta com a participação de 255 organizações nacionais, destaca que, desse total, 54% pretendem investir, nos próximos 12 meses, em projetos ligados ao ESG já identificados nos planos corporativos. Um percentual de 39% das lideranças entrevistadas já está desenvolvendo um plano estratégico ligado ao tema. O estudo aponta ainda que o movimento em busca de sustentabilidade é motivado, sobretudo, pela redução de custos e questões ligadas aos riscos reputacionais. Vale a leitura!
Campanha global quer reverter a crise na educação
Em meio à crise educacional exacerbada pela pandemia de covid-19, a ONU e demais instituições e ONGs lançaram a campanha #LetMeLearn, pedindo aos líderes mundiais que ouçam as vozes dos jovens e ponham em prática os planos e o financiamento necessários para fornecer educação de qualidade para todas as crianças. A campanha objetiva impulsionar a cúpula Transforming Education Summit, evento que aconteceu em setembro, com o intuito de estabelecer uma nova visão para a educação, pensando nos impactos atuais e futuros que a crise educacional pode gerar na sociedade.
Unesco debaterá política cultural
A conferência Mondiacult 2022, idealizada pela Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (Unesco), reunirá, na Cidade do México, mais de 100 ministros da cultura e milhares de profissionais para traçarem um novo roteiro mundial para as políticas culturais. O evento visa reafirmar a cultura como um “bem público global” e um fundamento comum da humanidade, bem como definir o futuro das políticas públicas nesta área. A conferência responderá aos desafios contemporâneos em torno de quatro áreas: como revitalizar e fortalecer as políticas culturais; qual é o lugar da cultura no desenvolvimento sustentável; como responder às crises que afetam a diversidade patrimonial e cultural; e qual é o futuro da economia criativa.
Na Dinamarca, empresas serão taxadas por suas emissões de gases de efeito estufa
Em decisão histórica, o parlamento dinamarquês aprovou o que pode se tornar o imposto mais alto do mundo sobre emissões de gases de efeito estufa para indústrias e energia. A taxa, que será introduzida gradualmente a partir de 2025, ainda não engloba a agricultura, que será objeto de outra negociação. Em âmbito global, 46 países já contam com alguma taxa de carbono em operação, cobrindo 22% das emissões globais. Espera-se que o imposto garanta uma redução de 4,3 milhões de toneladas de dióxido de carbono em 2030 e 1,3 milhões em 2025.
Créditos de carbono no blockchain
Recentemente, foi publicada uma proposta para que créditos de carbono possam ser negociados em plataformas de blockchain. Isso porque, assim como no mercado das criptomoedas, houve um crescimento explosivo na “tokenização” dos créditos de carbono e o grande volume de créditos transferidos para blockchains levantou dúvidas acerca da qualidade dos ativos negociados. A proposta apresenta uma solução para o transporte dos créditos para plataformas cripto, garantindo integridade e transparência nas negociações.
Esperamos que a leitura tenha sido inspiradora.
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Nelmara Arbex
Sócia-líder de ESG Advisory da KPMG no Brasil
Marcio Barreto
Sócio de ESG e Risk Advisory da KPMG no Brasil
Sebastian Soares
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Eliete Martins
Sócia de Governança Corporativa e SOX da KPMG no Brasil
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Alan Riddell
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