Inteligência artificial (IA) e vacinas. Como duas questões tão distintas podem ter se conectado de maneira tão forte, a ponto de provocar uma revolução no setor de life sciences?

A resposta tem origem na pandemia de covid-19, iniciada em 2020. Diante de uma ameaça global à saúde, a pressão pelo desenvolvimento rápido de uma vacina era não apenas um pedido, mas uma necessidade vital para abrandar o impacto da nova doença.

A indústria de life sciences reuniu então recursos e capacidades para fornecer vacinas eficazes em menos de um ano – um esforço que, no passado, levaria anos. Para concretizar esse objetivo, a inteligência artificial teve papel fundamental.

O estudo Prosperando em um Mundo de Inteligência Artificial – 2021, produzido pela KPMG com apoio da Ketchum Analytics, ouviu 950 líderes empresariais dos EUA para avaliar esse cenário e contribuir com reflexões sobre inteligência artificial.

Aceleração de processos para salvar vidas

Para os executivos de life sciences, está clara a percepção de que o setor nunca voltará a funcionar como antes da pandemia. Isso se deve principalmente pela diminuição significativa no tempo de desenvolvimento das vacinas. Agora, esse prazo deve se tornar o novo padrão esperado para a criação de outros produtos dessa indústria.

Essa expectativa foi percebida no levantamento ao se verificar que 81% dos executivos de life sciences desejam que sua empresa seja ainda mais competitiva na adoção da inteligência artificial, embora quase 31% afirme que já tenha acelerado o seu uso durante a pandemia.

Desafios restringem adoção mais intensa da inteligência artificial

Além da agilidade digital maior nos processos, as lideranças do setor já enxergam os dados não só como um ativo. Eles representam agora um dos eixos fundamentais para a operação das empresas.

Embora 93% dos executivos reconheçam que essa tecnologia tem o potencial de trazer mais eficiência aos negócios, eles também entendem os desafios para incorporar a inteligência artificial com mais profundidade em suas organizações. Apenas 33% dos líderes entrevistados afirmam que a IA é totalmente funcional para uso em escala na indústria.

Além desse fator, outros pontos a serem superados são as violações de segurança cibernética (mencionadas por 51% das lideranças) e os possíveis vieses na tecnologia de IA (44%).

Mais tempo para inovar

Para treinar a inteligência artificial a interpretar os resultados dos dados, a indústria de life sciences necessita de profissionais especializados como cientistas de dados inteligentes, pesquisadores, desenvolvedores e médicos. Esse time, aliado à tecnologia, tem contribuído para o desenvolvimento de iniciativas como ensaios clínicos, genoma e medicina personalizada.

Algumas das oportunidades geradas pela IA estão na criação de medicamentos e vacinas, na cura de doenças e na resolução de problemas de saúde em prazo reduzido, gerando janelas maiores de tempo para que o setor trabalhe em outras ações.

Como podemos ajudar

O Uso da Inteligência Artificial para o setor de life sciences  ainda é um campo pouco explorado pelas empresas nacionais. O conhecimento da KPMG no setor de saúde, aliado às nossas competências na área de inteligência de dados, nos habilita a suportar as empresas desde a estratégia de inteligência artificial à implementação de soluções, com foco em insights que trazem oportunidades na geração de negócio das organizações.

  

  

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