Ainda hoje, o conceito de metaverso parece assunto de ficção científica. Mas quais são as oportunidades concretas de a realidade virtual de fato se tornar mais um elemento do dia a dia de toda a sociedade?
No metaverso, seria possível agir, locomover-se e até ser uma pessoa diferente. Em termos práticos, seria uma convergência de realidade física, aumentada e virtual em um espaço online compartilhado.
Podemos dizer que essa estrutura funcionaria como uma nova forma de consumo e de conexão digital entre as pessoas, com a fundamental diferença de que seria possível avançar para além do patamar 3D.
Esse ambiente, que reuniria os mundos físico e virtual, provavelmente teria uma economia autônoma. Isso possibilitaria que os usuários conduzissem livremente seus avatares e mercadorias de um lugar para outro.
A construção do metaverso será fruto da junção de recursos que já conhecemos: a Realidade Virtual e a Realidade Aumentada, que estão presentes em diferentes plataformas – computadores, dispositivos móveis e consoles de jogos.
Muito além do holograma
Hoje, embora não seja usual, é até possível participar de um encontro ou reunião com o uso de holograma. Com o metaverso, essa experiência poderá ser ainda mais impressionante.
Imagine o seu avatar circulando por diferentes ambientes, como se você estivesse em um game de mundo aberto; sim, um mundo virtual completo poderia ser acessado pelo seu avatar.
Isso significa que poderíamos disputar uma partida de xadrez com um amigo, preparar uma receita ao lado daquele chef que dá dicas em uma plataforma de vídeo e até promover reuniões familiares.
O impacto nos negócios
Para entender os reflexos que o metaverso pode trazer para os negócios, é necessário pensar antes nas possibilidades que os usuários terão. E isso, inclsuive, vai além do já consolidado comércio digital, o e-commerce.
Em marketing, as oportunidades são quase infinitas. No metaverso, os clientes de uma agência de viagens, por exemplo, poderão explorar as localidades, consumindo bens e serviços que estejam à disposição.
Desenvolver o metaverso será o maior desafio tecnológico que a indústria enfrentará na próxima década. Mas os ganhos que poderão ser proporcionados, apesar de hoje permanecerem um pouco incógnitos, certamente serão compensadores.
E o que chamamos hoje de metaverso dificilmente terá esse nome quando as empresas começarem a construí-lo. Tudo é incipiente, mas é certo que serão criadas oportunidades econômicas nesse mundo de realidade virtual e imersiva.
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